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Apesar da turbulência política e da não aprovação da reforma da previdência, o Banco Central (BC) traçou um cenário mais favorável para o Brasil. As apostas são de retomada de crescimento mais acelerado e de inflação abaixo do centro da meta até 2020. De acordo com o relatório trimestral de inflação, divulgado nesta quinta-feira, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve oscilar em torno dos 4% nos próximos três anos. Com a revisão dos números, o BC admitiu que não cumprirá a meta prevista para este ano porque a inflação ficará baixa demais.
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Apesar da turbulência política e da não aprovação da reforma da previdência, o Banco Central (BC) traçou um cenário mais favorável para o Brasil. As apostas são de retomada de crescimento mais acelerado e de inflação abaixo do centro da meta até 2020. De acordo com o relatório trimestral de inflação, divulgado nesta quinta-feira, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve oscilar em torno dos 4% nos próximos três anos. Com a revisão dos números, o BC admitiu que não cumprirá a meta prevista para este ano porque a inflação ficará baixa demais.
A expectativa para o índice usado oficialmente no sistema de metas caiu de 3,2% para 2,8% neste ano. A meta central é de 4,5%, mas há uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Quando descumpre a meta de inflação, o BC tem de mandar uma carta ao ministro da Fazenda para se explicar. Será a primeira vez que um presidente do BC terá de se justificar por entregar uma inflação abaixo do limite. Nos últimos 12 meses, a inflação acumulada está em 2,8%: já abaixo até do limite mínimo para a inflação. A projeção do BC para a inflação do ano baixou de 4,3% para 4,2%.