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Petróleo

- Publicada em 21 de Dezembro de 2017 às 22:34

Petrobras investirá US$ 74,5 bilhões entre 2018-2022

A Petrobras pretende investir US$ 74,5 bilhões até 2022, segundo seu novo plano de negócios, divulgado nesta quinta-feira. A meta é apenas 0,5% superior aos US$ 74,1 bilhões que a estatal planejava investir entre 2017 e 2021, conforme seu plano de negócios anterior. É a primeira vez, no entanto, que o nível de investimentos avança após quatro quedas seguidas. Entre 2013 e 2017, foi de US$ 236,7 bilhões, valor que caiu para US$ 220,6 bilhões entre 2014 e 2018, US$ 130,3 bilhões entre 2015 e 2019 - depois revisado para US$ 98,4 bilhões entre 2015 e 2019 e US$ 74,1 bilhões entre 2017 e 2021.
A Petrobras pretende investir US$ 74,5 bilhões até 2022, segundo seu novo plano de negócios, divulgado nesta quinta-feira. A meta é apenas 0,5% superior aos US$ 74,1 bilhões que a estatal planejava investir entre 2017 e 2021, conforme seu plano de negócios anterior. É a primeira vez, no entanto, que o nível de investimentos avança após quatro quedas seguidas. Entre 2013 e 2017, foi de US$ 236,7 bilhões, valor que caiu para US$ 220,6 bilhões entre 2014 e 2018, US$ 130,3 bilhões entre 2015 e 2019 - depois revisado para US$ 98,4 bilhões entre 2015 e 2019 e US$ 74,1 bilhões entre 2017 e 2021.
A nova estratégia prevê uma leve redução dos investimentos em Exploração e Produção - de US$ 60,6 bilhões para US$ 60,3 bilhões - e um aumento dos aportes na área de Refino e Gás Natural, de US$ 12,4 bilhões para US$ 13,1 bilhões. As premissas da companhia para o preço do petróleo também estão menos otimistas, com a projeção de que o barril do tipo Brent ficará em US$ 53 em 2018, contra projeção anterior de US$ 56.
A estatal manteve o mesmo foco de redução da alavancagem financeira em 2018. A Petrobras quer diminuir a relação entre sua dívida líquida e sua geração de caixa anual (Ebitda) para 2,5 vezes no próximo ano. O indicador tenta mostrar em quantos anos a empresa conseguiria pagar seus débitos se destinasse a eles todo o caixa que gera. Em 2015 essa relação estava em 5,3. Ao fim do terceiro trimestre deste ano, a alavancagem da Petrobras ficou em 3,16 vezes.
"O objetivo é que o indicador seja declinante e convergente, até 2022, com a média mundial das principais empresas do setor", afirmou a empresa em fato relevante. No programa de venda de ativos, a Petrobras manteve a meta que vinha divulgando de levantar US$ 21 bilhões entre 2017 e 2018 com os chamados desinvestimentos. Entre 2015 e 2016, a estatal conseguiu vender um total de US$ 13,6 bilhões.
"Essas iniciativas, associadas a uma geração operacional de caixa estimada em US$ 141,5 bilhões, após dividendos, permitirão à Petrobras realizar seus investimentos e reduzir seu endividamento, sem necessidade de novas captações líquidas no horizonte do Plano", acrescentou a Petrobras. A companhia também anunciou que espera alcançar uma produção total de óleo e gás, no Brasil e no exterior, de 3,55 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) em 2022. No plano anterior, a meta era chegar em 2011 produzindo 3,41 milhões de barris. Dos 3,55 milhões de barris esperados ao fim do período de cinco anos, 2,88 milhões de barris por dia (bpd) serão de óleo e líquido de gás natural (LGN) no Brasil.
No comunicado, a empresa reforça sua posição como empresa de energia e inclui três novos temas para a estratégia da empresa: a transição para uma economia de baixo carbono, a preparação da companhia para capturar oportunidades advindas da transformação digital e a otimização da gestão financeira e de riscos da companhia.
"Uma empresa integrada de energia com foco em óleo e gás que evolui com a sociedade, gera alto valor e tem capacidade técnica única; tendo como valores o respeito à vida, às pessoas e ao meio ambiente; ética e transparência; orientação ao mercado; superação e confiança; e resultados", diz o texto.
A estatal também informou que sua métrica de segurança foi antecipada em dois anos. O limite da Taxa de Acidentados Registráveis por milhão de homens-hora (TAR) foi reduzido de 1,4 para 1,0 em 2018.
 

É preciso se preparar para flutuações de preços, diz Parente

Presidente da empresa, Pedro Parente mira medidas para atingir meta

Presidente da empresa, Pedro Parente mira medidas para atingir meta


/MARCOS CORRÊA/PR/JC
O presidente da Petrobras, Pedro Parente, afirmou que a empresa tem de estar preparada para lidar com flutuações de preços de câmbio e do barril petróleo, que, segundo ele são normais. "Esses comportamentos são esperados, porque é assim que o mercado funciona. Temos que estar preparados, o que significa adotar medidas que eventualmente forem necessárias para que possamos atingir a nossa meta", afirmou. Ele repetiu que a empresa busca chegar a um nível de alavancagem semelhante à média global das empresas do setor, que é de 1,5 vez.
Parente justificou a concentração das atividades da empresa em exploração e produção, que, segundo ele, é a situação normal das empresas de petróleo e gás. "Se não investirmos em exploração e produção, não geramos reservas disponíveis, colocando em risco futuro. Buscamos novos reservatórios, nos alinhando à prática internacional", completou.
A Petrobras espera alcançar uma produção total de óleo e gás, no Brasil e no exterior, de 3,55 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) em 2022.

Empresa voltou a ser motivo de orgulho para brasileiros, afirma Temer

Durante cerimônia no Palácio do Planalto para lançar o Plano de Negócios 2018-2022 da Petrobras, o presidente Michel Temer disse que a estatal voltou a ser motivo de orgulho para os brasileiros. "Conseguimos reerguer a Petrobras e cuidaremos para que permaneça como referência", disse Temer na solenidade.
O presidente afirmou que antes a empresa era vista como um "palavrão" e elogiou o presidente da estatal, Pedro Parente, por reerguer a Petrobras e trazer injeção de serenidade, credibilidade e eficiência "que a conjuntura exigia". Ele enfatizou que a estatal permanecerá como referência de profissionalismo e excelência no Brasil e no mundo.
Temer lembrou que, no início de seu governo, o País vivia crise sem precedentes, com um "ciclo perverso de recessão". "Conseguimos combater todos esses males", gabou-se. Para Temer, a geração de empregos é fruto da confiança que "renasce" no País e que chegaram até aqui com a conjugação de esforços entre Executivo e Congresso Nacional. O presidente disse que, se no passado houve "abusos na Petrobras", hoje eles foram eliminados. Em seu discurso, o peemedebista disse que o plano para a estatal não é populista e sim responsável. Em defesa de seu governo, Temer destacou que houve responsabilidade do governo ao propor o teto de gastos por prazo mínimo de 10 anos.