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Economia

- Publicada em 21 de Dezembro de 2017 às 19:02

Bolsa fecha na máxima, em alta de 2,41%, com Meirelles e exterior

A ação ON da Embraer terminou o pregão em alta de 22,50%

A ação ON da Embraer terminou o pregão em alta de 22,50%


MIGUEL SCHINCARIOL/AFP/JC
Agência Estado
O Ibovespa fechou na pontuação máxima da sessão, com alta de 2,41%, aos 75.133,42 pontos - maior pontuação desde 27 de outubro -, após ter chegado a cair mais cedo com a notícia de que a agência de classificação de risco S&P Global Ratings já teria comunicado ao Ministério da Fazenda que deve anunciar sua decisão sobre a nota de crédito do Brasil na próxima semana. As declarações do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, negando que a S&P tenha avisado o governo sobre um possível rebaixamento da nota do País, serviram para dar impulso ao índice. O cenário externo positivo também contribuiu para o avanço da bolsa brasileira.
O Ibovespa fechou na pontuação máxima da sessão, com alta de 2,41%, aos 75.133,42 pontos - maior pontuação desde 27 de outubro -, após ter chegado a cair mais cedo com a notícia de que a agência de classificação de risco S&P Global Ratings já teria comunicado ao Ministério da Fazenda que deve anunciar sua decisão sobre a nota de crédito do Brasil na próxima semana. As declarações do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, negando que a S&P tenha avisado o governo sobre um possível rebaixamento da nota do País, serviram para dar impulso ao índice. O cenário externo positivo também contribuiu para o avanço da bolsa brasileira.
A possibilidade de a S&P fazer algum anúncio na semana que vem, segundo apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, cogitada porque a agência avisou que não faz avaliações dos países em ano eleitoral, como no caso do Brasil em 2018. Meirelles participou na quarta-feira de três teleconferências com as agências S&P, Fitch e Moody's. As três já emitiram alertas ao governo brasileiro sobre o risco de rebaixamento caso a reforma da Previdência não seja aprovada.
Segundo o ministro, "não procede informação de que haveria antecipação de qualquer movimento de rating". Ele disse que explicou às agências a dinâmica da votação da reforma da Previdência ter sido marcada para fevereiro e que a movimentação de rating não foi discutida com elas.
Mais tarde, Meirelles comentou que sua eventual candidatura à Presidência da República pode jogar a favor da aprovação da reforma da Previdência. "Pode até ser bom", disse.
"A possibilidade iminente de Meirelles sair candidato também anima os investidores", avaliou Vitor Suzaki, analista da Lerosa Investimentos. Para Ariovaldo Ferreira, gerente de renda variável da H.Commcor, as declarações do ministro tranquilizaram o mercado e deram espaço para um rally na bolsa. As ações da Petrobras fecharam em alta de 4,07% (PN) e 4,32% (ON, na máxima) Entre os bancos, Itaú Unibanco PN ganhou 4,22% e Bradesco PN, +2,94%.
No cenário corporativo, um dos destaques desta tarde foi a disparada das ações da Embraer, que entraram em leilão com a notícia de que a Boeing teria realizado reuniões para a compra da fabricante brasileira de aviões. A Embraer confirmou estar em negociação com a Boeing para uma "potencial combinação de negócios". Ação ON da empresa terminou o pregão em alta de 22,50%, cotada a R$ 20,20.
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