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Economia

- Publicada em 21 de Dezembro de 2017 às 12:18

Venezuela poderá voltar ao Mercosul quando voltar à democracia, diz Temer

O presidente Michel Temer aproveitou rápido discurso durante abertura da reunião de cúpula do Mercosul, nesta quinta-feira (21), em Brasília, para dar um recado à Venezuela e dizer que o país foi suspenso do bloco porque "colocou em xeque" direitos fundamentais. Segundo Temer, quando a nação venezuelana voltar à democracia, poderá regressar também ao Mercosul e será "recebida de braços abertos".
O presidente Michel Temer aproveitou rápido discurso durante abertura da reunião de cúpula do Mercosul, nesta quinta-feira (21), em Brasília, para dar um recado à Venezuela e dizer que o país foi suspenso do bloco porque "colocou em xeque" direitos fundamentais. Segundo Temer, quando a nação venezuelana voltar à democracia, poderá regressar também ao Mercosul e será "recebida de braços abertos".
Presidente temporário do bloco econômico, Temer defendeu a suspensão da Venezuela, em dezembro do ano passado, argumentando que era uma medida que se impunha diante do regime de Nicolás Maduro.
Ainda de acordo com o presidente brasileiro, a democracia foi reconquistada "com grande custo" na América do Sul e, por isso, é preciso "defendê-la".
"Defender a democracia não significa impor políticas a quem quer que seja. O pluralismo é da própria essência da democracia. Defender a democracia significa, isso sim, manter fidelidade aos compromissos que assumimos no Mercosul ao longo de mais de duas décadas, significa dar concretude a esses compromissos, naqueles momentos em que direitos fundamentais são postos em xeque", afirmou Temer.
"Queremos, aliás, que a nação venezuelana, de volta à democracia, possa também voltar ao Mercosul, onde ser recebida de braços abertos", concluiu.
A Venezuela foi suspensa do bloco em 2016 por descumprir obrigações com as quais se comprometeu em 2012, quando foi admitida no grupo.
O país também recebeu um sanção por "ruptura com a ordem democrática", aprovada por unanimidade por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, os fundadores do bloco. A decisão foi baseada no Protocolo de Ushuaia, de 1996, que diz que os países do Mercosul devem respeitar a democracia.
Temer é presidente do Mercosul desde julho deste ano e chancelou a percepção de que houve uma "ruptura" democrática na Venezuela.
Mergulhados em uma grave crise política e econômica, integrantes do governo venezuelano e da coalizão de oposição tentam chegar -por ora sem sucesso- a um acordo para superar os problemas que aprofundam desigualdades e provocam ondas de violência no país.
Folhapress
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