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Economia

- Publicada em 19 de Dezembro de 2017 às 19:04

Grupo DHB começa a pagar R$ 9 milhões aos credores

Fabricante de componentes para o setor automotivo também conseguiu R$ 1,5 milhão para investimentos

Fabricante de componentes para o setor automotivo também conseguiu R$ 1,5 milhão para investimentos


/CLAUDIO FACHEL/ARQUIVO/JC
Paulo Egídio
Em processo de recuperação judicial, o Grupo DHB, que atua na fabricação de componentes para a indústria automotiva, obteve um avanço importante na última semana. A empresa conseguiu a liberação de cerca de R$ 9 milhões arrecadados com a venda de imóveis para agilizar a quitação dos compromissos com credores.
Em processo de recuperação judicial, o Grupo DHB, que atua na fabricação de componentes para a indústria automotiva, obteve um avanço importante na última semana. A empresa conseguiu a liberação de cerca de R$ 9 milhões arrecadados com a venda de imóveis para agilizar a quitação dos compromissos com credores.
Na decisão, foi concedido R$ 1,5 milhão para injeção nas atividades da empresa. De acordo com um dos advogados representantes da DHB, Tiago Luz, do escritório Scalzilli Althaus, o valor destinado ao investimento é justificado pelo bom desempenho da DHB, já que, segundo ele, o valor investido tende a dobrar em cerca de dois meses de atividade.
Disponibilizados na última quarta-feira (13), os valores já foram repassados à DHB, que deu início ao pagamento dos credores na sexta-feira (15). As prioridades, definida pelo plano de recuperação, são credores trabalhistas, salários atrasados e fornecedores com pendências de até R$ 1,5 mil. "Estamos respeitando o plano definido pela Justiça", frisa Luz.
Iniciada em outubro de 2016, a recuperação judicial da empresa tem prazo de dois anos para ser efetivada. Em meio ao processo, a DHB negocia a venda de parte dos ativos a investidores europeus. Os interessados já avaliaram pessoalmente a estrutura da companhia, mas ainda não formalizaram proposta de aquisição - que não pode ser de 100% da instituição pelas pendências judiciais.
"Essa possibilidade (de venda) permitiria quitação antecipada de credores, inclusive com descontos por pagamento à vista", explica Tiago Luz. Se a negociação for efetivada, o objetivo é que os novos proprietários assumam a empresa sem qualquer pendência.
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