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Economia

- Publicada em 19 de Dezembro de 2017 às 17:56

Juros longos fecham em alta, com forte avanço do rendimento dos Treasuries

Agência Estado
Os juros futuros de longo prazo fecharam a sessão regular em alta, acompanhando o forte avanço do retorno dos Treasuries ao longo da tarde que, por sua vez, refletiram a expectativa positiva do investidor para a aprovação da proposta conjunta de senadores de deputados na reforma tributária nos Estados Unidos, que deve ser votada nesta terça-feira no Congresso. O otimismo ainda deu força ao dólar ante algumas moedas de economias emergentes. Internamente, o noticiário fiscal também trouxe desconforto ao mercado doméstico. Já as demais taxas encerraram perto da estabilidade.
Os juros futuros de longo prazo fecharam a sessão regular em alta, acompanhando o forte avanço do retorno dos Treasuries ao longo da tarde que, por sua vez, refletiram a expectativa positiva do investidor para a aprovação da proposta conjunta de senadores de deputados na reforma tributária nos Estados Unidos, que deve ser votada nesta terça-feira no Congresso. O otimismo ainda deu força ao dólar ante algumas moedas de economias emergentes. Internamente, o noticiário fiscal também trouxe desconforto ao mercado doméstico. Já as demais taxas encerraram perto da estabilidade.
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 fechou estável em 6,92% e a do DI para janeiro de 2020 passou de 8,27% para 8,28%. A taxa do DI para janeiro de 2021 avançou de 9,30% para 9,36% e a do DI para janeiro de 2023 encerrou em 10,37%, de 10,29% no ajuste de segunda-feira.
Os juros rondaram os ajustes pela manhã, mas à tarde os vencimentos de longo prazo passaram a subir e a bater máximas, alinhados principalmente à escalada do rendimento da T-Note de dez anos, à medida que os investidores continuam avaliando que a reforma tributária será aprovada tanto na Câmara dos Representantes quanto no Senado ainda nesta terça.
Pouco antes do fechamento deste texto, a Câmara dos Representantes votou a favor do início dos debates e está em um bom caminho para aprovar a proposta, enviando-a para o Senado, onde uma votação é esperada na noite desta terça-feira.
Às 16h29, a T-Note de dez anos projetava taxa de 2,464%, ante 2,391% no final da tarde de segunda-feira. O dólar à vista subia 0,19% em relação ao real, aos R$ 3,3020.
A influência externa pegou o mercado por aqui já incomodado com os possíveis impactos sobre a área fiscal da derrubada de artigos da Medida Provisória (MP) 805/2017, que adiavam em um ano o reajuste do funcionalismo público e aumentavam a contribuição previdenciária de servidores que ganham mais de R$ 5,5 mil, de 11% para 14%. "O impacto fiscal é estimado em torno de R$ 6,5 bilhões e torna mais incerto o cumprimento da meta fiscal de 2018", alertou a LCA Consultores, em relatório.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que, se o governo não conseguir adiar o aumento dos salários dos servidores previsto para janeiro, não poderá implementar a medida após isso, já que não é possível reduzir a remuneração dos funcionários.
Segundo ele, o governo terá adotar medidas para compensar a frustração dessa economia que já estava prevista no Orçamento de 2018, mas disse que ainda não sabe quais ações serão feitas.
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