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Prefeitura de Porto Alegre destrói mercadorias ilegais e de contrabando
Materiais apreendidos foram depositados na rua e destruídos em ação no Centro
MARCELO G. RIBEIRO/JC
Stéphany Franco
A Prefeitura de Porto Alegre destruiu na rua, na manhã desta segunda-feira (18), mercadorias contrabandeadas apreendidas com camelôs no Centro Histórico da Capital. Entre os produtos destruídos na ação estavam óculos, CDs e DVDs. Uma grande quantidade de cigarros também foi apreendida e encaminhada até outro local para destruição devido a cuidados exigidos pelo tipo de material.
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A Prefeitura de Porto Alegre destruiu na rua, na manhã desta segunda-feira (18), mercadorias contrabandeadas apreendidas com camelôs no Centro Histórico da Capital. Entre os produtos destruídos na ação estavam óculos, CDs e DVDs. Uma grande quantidade de cigarros também foi apreendida e encaminhada até outro local para destruição devido a cuidados exigidos pelo tipo de material.
A ação ocorreu na rua Uruguai, ao lado do Paço Municipal. As mercadorias haviam sido recolhidas pelos fiscais na semana passada em batidas na área central, onde se concentra maior número de ambulantes, número que cresceu associado à crise e desemprego. Nesta segunda, a prefeitura divulgou ainda que deixaram de ser arrecadados quase R$ 1 bilhões em tributos devido ao comércio ilegal.
> Confira como foi a ação de destruição, que foi acompanhada por autoridades:
Ambulantes que acompanharam a ação ficaram revoltados com a atitude, uma das primeiras medidas dentro do Movimento Legalidade, lançado nesta segunda pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) e secretarias, com apoio de organizações não governamentais. A destruição ocorreu justamente após a divulgação do movimento, que ocorreu dentro do Paço. O Legalidade promete intensificar o combate ao contrabando, à falsificação e à pirataria na cidade. Além da Prefeitura, as polícias Militar e Civil, Vigilância Sanitária, Procon, Receita Federal, Polícia Federal e Anvisa fazem parte da ação.
A cifra de R$ 954 milhões foi perdida, segundo o município, devido ao contrabando, falsificação e pirataria em setores como tabaco, vestuário, combustíveis e cosméticos. Em Porto Alegre, a participação de mercado dos cigarros ilegais já atingiu 37,8%, ou seja, de cada 100 cigarros comercializados nos estabelecimentos da cidade, 38 são vendidos de forma ilegal, vindos, principalmente, do Paraguai, segundo os dados divulgados.