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Internacional

- Publicada em 14 de Dezembro de 2017 às 17:43

Estados Unidos decretam fim da neutralidade da rede

Regra proibia que provedores bloqueassem ou reduzissem velocidade de sites

Regra proibia que provedores bloqueassem ou reduzissem velocidade de sites


MARCO QUINTANA/JC
Em votação na Comissão Federal de Comunicações (FCC) dos Estados Unidos, nesta quarta-feira (14), foi repelido o princípio de neutralidade da rede na internet. A neutralidade, que também existe no Brasil, determina que provedores de internet não podem entregar conteúdo com velocidades diferentes, ou impor bloqueios -reservando uma velocidade maior ao Netflix e menor ao download de vídeos por outros sites, por exemplo. 
Em votação na Comissão Federal de Comunicações (FCC) dos Estados Unidos, nesta quarta-feira (14), foi repelido o princípio de neutralidade da rede na internet. A neutralidade, que também existe no Brasil, determina que provedores de internet não podem entregar conteúdo com velocidades diferentes, ou impor bloqueios -reservando uma velocidade maior ao Netflix e menor ao download de vídeos por outros sites, por exemplo. 
A regra foi adotada no governo Obama para proibir que os provedores de acesso de alta velocidade à internet bloqueassem ou reduzissem a velocidade de acesso a sites ou cobrassem um adicional de seus assinantes por streaming e outros serviços de internet da melhor qualidade. 
A votação da FCC teve três votos favoráveis e dois contrários à proposta. A norma entra em vigor 60 dias após a publicação, o que deve acontecer em breve. 
Os beneficiários claros da decisão seriam gigantes das telecomunicações como a AT&T e a Comcast, que há anos pressionam contra a regulamentação da banda larga e passariam a ter muito mais controle sobre as experiências online dos consumidores americanos. 
Os perdedores seriam sites de internet que teriam de se submeter às empresas de telecomunicações para levar seu conteúdo aos consumidores. E os consumidores poderão ter de pagar mais por serviço de internet de boa qualidade. 
No Brasil, o Marco Civil da Internet, sancionado em 2014 e regulamentado em 2016, determina que haja neutralidade da rede.
Folhapress
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