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Economia

- Publicada em 14 de Dezembro de 2017 às 17:10

Juros longos fecham em alta após confirmação de adiamento de votação da reforma

Agência Estado
Os juros futuros fecharam a sessão regular desta quinta-feira (14) em alta nos contratos de médio e longo prazo, enquanto os vencimentos curto encerraram perto dos ajustes de quarta-feira. A frustração com o andamento da reforma da Previdência continuou respondendo, ao longo de todo o dia, pela pressão de alta na maioria dos contratos.
Os juros futuros fecharam a sessão regular desta quinta-feira (14) em alta nos contratos de médio e longo prazo, enquanto os vencimentos curto encerraram perto dos ajustes de quarta-feira. A frustração com o andamento da reforma da Previdência continuou respondendo, ao longo de todo o dia, pela pressão de alta na maioria dos contratos.
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 encerrou estável em 6,94% (mínima) e a do DI para janeiro de 2020 passou de 8,28% para 8,34%. A taxa do DI para janeiro de 2021 subiu de 9,26% para 9,34% e a do DI para janeiro de 2023, de 10,19% para 10,25%.
A equipe econômica se esforçava para votar a reforma na Câmara na semana que vem, mas o mercado já vinha nos últimos dias trabalhando com o cenário de que o texto não seria votado este ano.
Nesta quinta, o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), confirmou que a proposta será votada na Câmara em 19 de fevereiro, mas permanece entre os agentes o ceticismo sobre a capacidade do governo de aprovar a matéria no ano que vem. "É cada vez mais difícil que algo seja aprovado em 2018, ano eleitoral", diz a Guide Investimentos em relatório.
Outra preocupação é quanto à postura das agências de classificação de risco. A Moody's afirmou que o adiamento para fevereiro é fator de crédito negativo e indica falta de apoio político para a proposta, comentou o vice-presidente e analista sênior Samar Maziad. "O adiamento fortalece as preocupações sobre a capacidade do governo para cumprir o teto de gastos e 'endereçar' efetivamente as tendências fiscais adversas que têm gerado uma persistente deterioração do perfil de crédito do País nos últimos anos", disse.
Pouco antes do fechamento deste texto, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, tentou minimizar o impacto negativo da decisão. "O custo do adiamento da votação existe, mas ainda há expectativa de aprovação", disse. "Entrando em votação, a reforma tem de ser aprovada", complementou. Segundo ele, o governo fará conferência com as agências de rating na próxima semana.
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