Cobre opera em leve alta, ainda de olho em sinais da oferta

O cobre opera com ganhos na manhã desta quinta-feira (14), embora sem muita força. Investidores ainda monitoram a possibilidade de problemas na oferta do metal.

Às 9h35min (de Brasília), o cobre para três meses subia 0,31%, a US$ 6.763 a tonelada, na London Metal Exchange (LME). O cobre para março, por sua vez, avançava 0,41%, a US$ 3,0660 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), às 9h44min.

Nesta semana, surgiu a notícia de que trabalhadores da mina Quebrada, no Chile, podem entrar em greve, após não fecharem um acordo salarial com seus empregadores.

Os investidores também reagiam aos anúncios de ontem do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), embora a reunião tenha produzido poucas surpresas. Como esperado, o BC dos EUA elevou a taxa de juros em 0,25 ponto porcentual, além de sinalizar mais cinco elevações de juros até o fim de 2019, provavelmente com três altas no próximo ano.

A expectativa com a política monetária pode mexer com o dólar, o que consequentemente influi na demanda pelo metal. Nesta manhã, porém, a moeda americana opera perto da estabilidade em relação a moedas fortes.

Há ainda expectativa dos investidores pela decisão do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), às 10h, e do Banco Central Europeu (BCE), às 10h45min.

Entre outros metais básicos negociados na LME, o zinco subia 0,55%, a US$ 3.175 a tonelada, o alumínio avançava 0,50%, a US$ 2.028,50 a tonelada, o estanho caía 0,13%, a US$ 18.775 a tonelada, o níquel tinha alta de 0,59%, a US$ 11.160 a tonelada, e o chumbo recuava 0,44%, a US$ 2.510 a tonelada.