Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 13 de Dezembro de 2017 às 21:50

Taxa de jovens que não estudam nem trabalham cai pouco em 20 anos na RMPA

Na região metropolitana, parcela significativa de jovens não estuda por precisar trabalhar

Na região metropolitana, parcela significativa de jovens não estuda por precisar trabalhar


MARCELO G. RIBEIRO/JC
O Dieese divulgou, nesta quarta-feira (13), uma pesquisa que mostra como os jovens da Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA) se comportam quando o assunto é estudar e trabalhar. A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) da RMPA, coordenada por Fundação de Economia e Estatística (FEE), Dieese e FGTAS, revela que jovens entre 15 e 29 anos representam 22,2% da população na região em 2016, praticamente um quarto da população.
O Dieese divulgou, nesta quarta-feira (13), uma pesquisa que mostra como os jovens da Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA) se comportam quando o assunto é estudar e trabalhar. A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) da RMPA, coordenada por Fundação de Economia e Estatística (FEE), Dieese e FGTAS, revela que jovens entre 15 e 29 anos representam 22,2% da população na região em 2016, praticamente um quarto da população.
Em nota, o Dieese chama a atenção para o que considera um dado "alarmante": 12,1% dos jovens não estudam, não trabalham e não estão buscando ocupação. Conforme o Dieese, esse número é expressivo, pois diz respeito a uma juventude que não participava dos circuitos da educação regular ou do trabalho remunerado. Entre 1996 e 2016, esse percentual da população juvenil declinou pouco, passando de 15,1%, em meados dos anos de 1990, para os atuais 12,1%.
Na região metropolitana da Capital, uma parcela significativa de jovens (58,9%) não estuda, e a maior parte dos que não estuda é composta de jovens que trabalha (46,8%). Para a economista do Dieese Lucia Garcia, a recomendação vai na direção contrária: "A educação deve ganhar prioridade para o conjunto da juventude, libertando-a do ingresso precoce no mercado de trabalho", diz.
No último ano, os jovens que conciliavam estudo e trabalho e/ou procura por trabalho na RMPA correspondiam a 14,8% do total, percentual muito próximo ao verificado no início da série analisada (14,6%), em 1996.
Ainda assim, Lucia chama a atenção para a necessidade de políticas públicas que facilitem e estimulem os jovens a manterem-se estudando. “Apesar da grande evolução do nível educacional da população jovem da Região Metropolitana de Porto Alegre no período, em 2016 apenas 6,2% dos jovens com idade entre 15 e 29 anos tinham completado o ensino superior e aproximadamente 60% deles não estudavam”, destaca a pesquisadora.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO