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Economia

- Publicada em 13 de Dezembro de 2017 às 19:59

BFed e reforma tributária garantem nova máxima histórica ao Dow Jones

Agência Estado
Os mercados acionários americanos encerraram o dia em direções distintas nesta quarta-feira (13), com os investidores reagindo à decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e às perspectivas de aprovação da reforma tributária nos Estados Unidos.
Os mercados acionários americanos encerraram o dia em direções distintas nesta quarta-feira (13), com os investidores reagindo à decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e às perspectivas de aprovação da reforma tributária nos Estados Unidos.
O índice Dow Jones avançou 0,33%, aos 24.585,43 pontos; o Nasdaq teve alta de 0,20%, aos 6.875,80 pontos; mas o S&P 500 destoou dos demais e fechou em baixa de 0,05%, aos 2.662,85 pontos, na mínima do dia. O Dow Jones novamente renovou recorde de fechamento.
A decisão de política monetária do Fed veio como o esperado pelos investidores: o banco central elevou as taxas de juros em 0,25 ponto porcentual, para a faixa entre 1,25% e 1,50%, e indicou três novas altas para o próximo ano. No entanto, as preocupações com a persistente inflação baixa mostraram força durante a reunião, enquanto as projeções do Fed mostraram caminhos distintos para desemprego e inflação. Enquanto o banco central apontou para uma taxa de desemprego ainda menor neste ano (3,9%), as projeções das oscilações nos preços se mantiveram inalteradas em 2017, 2018 e 2019.
Para o economista-chefe da Pantheon Macroeconomics, a previsão inalterada de inflação ao mesmo tempo em que o Fed vê a taxa de desemprego em 3,9% neste ano mostra um "descompasso" e uma aposta de que a inflação pode demorar mais para reagir ao mercado de trabalho apertado.
Nesse cenário de descolamento entre inflação e desemprego e com o discurso de que as taxas de juros continuarão subindo de forma gradual, os investidores foram às compras, mas penalizaram ações de bancos, que caíram com a perspectiva fraca de aperto monetário. O Goldman Sachs fechou na mínima do dia, em baixa de 0,82%, enquanto o J.P.Morgan perdeu 1,25% e o Wells Fargo cedeu 1,54%. Os bancos também sofreram com a fala da presidente do Fed, Janet Yellen, de que não vê muita diferença entre a visão dela e a do futuro líder do banco central, Jerome Powell, sobre a regulação do sistema financeiro americano.
Outros setores, no entanto, apresentaram ganhos, apoiados, também, na reforma tributária nos EUA. Segundo a imprensa americana, senadores e deputados do Partido Republicano chegaram a um acordo sobre o plano de cortes nos impostos. Sobre a reforma fiscal planejada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, Yellen comentou que ela pode impulsionar o consumo e os investimentos das empresas, além de provocar algum crescimento na economia americana.
As gigantes de tecnologia avançaram à medida que a versão final da conta tributária final não apresentará um item negativo para as techs antes planejado no plano de impostos do Senado. A Apple subiu 0,33%, o Facebook ganhou 0,76%, a Netflix avançou 1,15% e o Google teve valorização de 0,25%.
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