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Economia

- Publicada em 13 de Dezembro de 2017 às 19:16

Ibovespa amplia perdas após fala de Jucá e fecha em queda de 1,22%

Agência Estado
O mercado acionário brasileiro teve dois momentos distintos nesta quarta-feira confirmando o cenário de volatilidade dos últimos dias. Pela manhã, o Índice Bovespa subiu até 1,09%, embalado pela definição do segundo julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela decisão do PSDB de fechar questão em favor da reforma da Previdência. À tarde, um conjunto de fatores tirou o fôlego do índice, que chegou a cair 1,69% após notícia de um acordo para adiamento da votação da reforma da Previdência para fevereiro. Ao final do pregão, o índice teve queda de 1,22%, aos 72.914,33 pontos.
O mercado acionário brasileiro teve dois momentos distintos nesta quarta-feira confirmando o cenário de volatilidade dos últimos dias. Pela manhã, o Índice Bovespa subiu até 1,09%, embalado pela definição do segundo julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela decisão do PSDB de fechar questão em favor da reforma da Previdência. À tarde, um conjunto de fatores tirou o fôlego do índice, que chegou a cair 1,69% após notícia de um acordo para adiamento da votação da reforma da Previdência para fevereiro. Ao final do pregão, o índice teve queda de 1,22%, aos 72.914,33 pontos.
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), informou ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, sobre um entendimento para adiar a votação da reforma para fevereiro. Segundo ele, a decisão estava "conversada" entre os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE). O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, reagiu às afirmações de Jucá, não reconheceu o acordo anunciado e disse que existe a possibilidade de adiamento da votação, mas que o objetivo do governo é votar a proposta na próxima semana. "É positivo o debate, mas essa não é uma posição oficial", disse o ministro.
Apesar da aceleração da queda do Ibovespa após as declarações de Jucá, a notícia do acordo para adiamento da votação na Câmara em nada surpreendeu o mercado, cujas análises já indicavam serem remotas as chances de o governo conseguir avançar na reforma neste ano. As afirmações de Meirelles chegaram no final do pregão e tiveram pouca interferência nos negócios, favorecendo apenas o afastamento do Ibovespa das mínimas do dia.
Para Luiz Roberto Monteiro, operador da Renascença Corretora, a reação da bolsa não chegou a mostrar grande nervosismo do mercado, dada a previsibilidade de um adiamento. "Temos de lembrar que o Ibovespa já vinha operando em queda antes da notícia, com influências do vencimento do índice, da queda do petróleo e a expectativa pela reunião do Fed", afirmou.
Os contratos futuros de petróleo chegaram a operar em alta pela manhã, mas inverteram a tendência à tarde, influenciados pelo relatório misto do Departamento de Energia (DoE), que mostrou queda dos estoques de petróleo bruto e alta dos de gasolina, bem acima das expectativas. As ações da Petrobras oscilaram ao sabor do petróleo ao longo do dia e acabaram por acelerar o ritmo de queda na última hora, em sintonia com o restante do mercado. Ao final do pregão, os papéis tiveram perdas de 1,54% (ON) e 2,00% (PN).
Outras ações de controle estatal, sensíveis ao risco político, também tiveram perdas superiores à média do mercado. Banco do Brasil ON recuou 2,40% e Eletrobras PNB, 2,68%.
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