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Economia

- Publicada em 11 de Dezembro de 2017 às 17:49

Ibre revisa projeção de crescimento do PIB de 2017 de 0,9% para 1,0%

Instituto destacou peso da agropecuária, que deve crescer mais de 12%, no PIB de 2017

Instituto destacou peso da agropecuária, que deve crescer mais de 12%, no PIB de 2017


FERNANDO DIAS/SEC. AGRICULTURA/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) revisou sua projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2017 de 0,9% para 1,0%. Para 2018, a projeção é que a atividade econômica avance 2,8%. Os dados foram citados pela pesquisadora Silvia Matos, coordenadora do Boletim Macro do Ibre. A economista chamou atenção para o peso da agropecuária no movimento do PIB. Nos cálculos do instituto, o setor crescerá 12,3% no PIB de 2017.
O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) revisou sua projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2017 de 0,9% para 1,0%. Para 2018, a projeção é que a atividade econômica avance 2,8%. Os dados foram citados pela pesquisadora Silvia Matos, coordenadora do Boletim Macro do Ibre. A economista chamou atenção para o peso da agropecuária no movimento do PIB. Nos cálculos do instituto, o setor crescerá 12,3% no PIB de 2017.
Com isso, nas contas apresentadas por Silvia, o PIB de 2017 avançaria apenas 0,4%, caso o efeito da agropecuária fosse excluído. Como a FGV estima queda de 2,0% no PIB agropecuário do ano que vem, o crescimento da atividade em 2018 seria de 3,0%, se esse componente da oferta fosse excluído.
Segundo a pesquisadora, haverá ligeira melhora na taxa de desemprego, e o consumo das famílias seguirá crescendo em 2018. O processo eleitoral seguirá como fonte de incerteza. "A grande preocupação hoje é ver a recuperação do investimento", afirmou Silvia, em seminário de análise de conjuntura promovido pelo Ibre/FGV no Rio.
O cenário para 2018 traçado por Silvia inclui uma preocupação com a questão energética. Por causa dos baixos níveis das hidrelétricas, o crescimento da demanda no próximo ano tenderá a elevar preços de energia elétrica.
Nesse quadro, com a demanda ainda reprimida, o Ibre/FGV projeta que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) baixará a taxa básica de juros (Selic, hoje em 7,0% ao ano) para 6,75%, mas com perspectiva de elevação ainda em 2018, para 7,25%. A dúvida, segundo Silvia, é se, diante de uma demanda um pouco mais aquecida, o ajuste na política monetária será feito ainda em 2018 ou no início de 2019.
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