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Economia

- Publicada em 07 de Dezembro de 2017 às 08:54

IGP-DI de novembro fica em 0,80% ante alta de 0,10% em outubro, aponta FGV

A contribuição de maior magnitude para o avanço do IPC-DI no período partiu do grupo Transportes

A contribuição de maior magnitude para o avanço do IPC-DI no período partiu do grupo Transportes


MARCO QUINTANA/JC
Agência Estado
O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou alta de 0,80% em novembro, ante um aumento de 0,10% em outubro, divulgou nesta quinta-feira (7) a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado do indicador ficou acima do intervalo das estimativas do mercado financeiro, que previam um avanço de 0,53% a 0,79%, com mediana positiva de 0,63%.
O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou alta de 0,80% em novembro, ante um aumento de 0,10% em outubro, divulgou nesta quinta-feira (7) a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado do indicador ficou acima do intervalo das estimativas do mercado financeiro, que previam um avanço de 0,53% a 0,79%, com mediana positiva de 0,63%.
Com o resultado, o IGP-DI acumulou uma redução de 1,15% no ano e queda de 0,33% em 12 meses. A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-DI. O IPA-DI, que representa o atacado, teve alta de 1,06% em novembro, após a queda de 0,03% registrada em outubro. O IPC-DI, que apura a evolução de preços no varejo, teve um aumento de 0,36% em novembro, ante uma elevação de 0,33% em outubro. Já o INCC-DI, que mensura o impacto de preços na construção, apresentou aumento de 0,31% em novembro, depois de ter registrado uma alta também de 0,31% em outubro.
O período de coleta de preços para o índice de novembro foi do dia 1º ao dia 30 do mês.
O núcleo do Índice de Preços ao Consumidor - Disponibilidade Interna (IPC-DI) de novembro subiu 0,23%, após um aumento de 0,24% em outubro. O núcleo do IPC-DI é usado para mensurar tendências e calculado a partir da exclusão das principais quedas e das mais expressivas altas de preços no varejo. Ainda de acordo com a FGV, o núcleo acumulou uma elevação de 2,83% no ano. A taxa do núcleo acumulada em 12 meses foi de 3,30%.
Os preços dos produtos agropecuários no atacado medidos pelo IPA Agrícola subiram 0,85% em novembro, após terem avançado 0,37% em outubro, dentro do IGP-DI, informou a FGV. Já os produtos industriais, mensurados pelo IPA Industrial, registraram avanço de 1,14% em novembro, depois de uma redução de 0,16% no atacado em outubro.
Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram elevação de 0,61% em novembro ante uma alta de 0,29% em outubro.
Os preços dos bens intermediários avançaram 1,98% em novembro, depois de terem subido 1,22% em outubro. Os preços das matérias-primas brutas registraram alta de 0,52% em novembro ante uma queda de 1,92% no mês anterior.

Conta de luz e gasolina puxam inflação ao consumidor no IGP-DI de novembro

Apesar de uma nova queda nos preços dos alimentos, os aumentos na conta de luz e nos combustíveis pesaram mais na inflação ao consumidor registrada pelo IGP-DI em novembro, segundo informações da FGV. O índice teve um avanço de 0,36% no último mês, após uma alta de 0,33% em outubro.
Três das oito classes de despesa tiveram taxas de variação mais elevadas. A contribuição de maior magnitude para o avanço do IPC-DI partiu do grupo Transportes, que passou de 0,08% em outubro para 0,80% em novembro, sob influência do item gasolina, cuja taxa saiu de -0,18% para 3,17% no período.
Os demais acréscimos ocorreram em Educação, Leitura e Recreação (de -0,12% para 0,33%) e Habitação (de 0,70% para 0,77%), sob impacto de passagem aérea (de -6,88% para 3,88%) e tarifa de eletricidade residencial (de 3,37% para 3,98%), respectivamente.
Na direção oposta, as taxas foram menores em Alimentação (de 0,24% para -0,26%), Despesas Diversas (de 0,32% para 0,08%), Comunicação (de 0,55% para 0,40%), Vestuário (de 0,05% para 0,01%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,42% para 0,39%), com destaque para os itens hortaliças e legumes (de 10,29% para -3,91%), cigarros (de 1,02% para 0,02%), tarifa de telefone móvel (de 1,37% para -0,04%), roupas (de 0,19% para -0,01%) e medicamentos em geral (de 0,17% para 0,08%), respectivamente.
O núcleo do IPC-DI registrou alta de 0,23% em novembro, ante avanço de 0,24% em outubro. Dos 85 itens componentes do IPC, 37 foram excluídos do cálculo do núcleo. O índice de difusão, que mede a proporção de itens com aumentos de preços, foi de 50,30% em novembro, 7,10 pontos porcentuais abaixo do resultado de 57,40% registrado em outubro.
As despesas com materiais e serviços na construção subiram menos, mas o custo da mão de obra aumentou ligeiramente mais, o que levou a inflação do setor a encerrar novembro no mesmo patamar de outubro, dentro do IGP-DI.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI) registrou elevação de 0,31% em novembro, mesma taxa de variação do mês anterior (0,31%). O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços teve elevação de 0,63% em novembro, ante uma alta de 0,67% em outubro. Já o índice que representa o custo da Mão de Obra teve um aumento de 0,05% em novembro, após um ligeiro crescimento de 0,01% em outubro.
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