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Economia

- Publicada em 05 de Dezembro de 2017 às 18:19

Petróleo sobe com possível movimento dos EUA para mudar embaixada em Israel

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta terça-feira (5), apoiados pela possibilidade de novas tensões entre israelenses e palestinos, que podem ser desencadeadas pelos Estados Unidos. Além disso, o acordo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) continuou no radar dos investidores.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta terça-feira (5), apoiados pela possibilidade de novas tensões entre israelenses e palestinos, que podem ser desencadeadas pelos Estados Unidos. Além disso, o acordo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) continuou no radar dos investidores.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para janeiro fechou em alta de 0,36%, a US$ 57,62 por barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do petróleo tipo Brent avançou 0,65%, a US$ 62,86.
Nesta terça-feira, a agência de notícias oficial palestina WAFA e o porta-voz do líder palestino Mahmoud Abbas, Nabil Abu Rdeneh, informaram que o presidente americano, Donald Trump, conversou com Abbas sobre os planos para mover a embaixada dos EUA em Israel de Tel-Aviv para Jerusalém, além de poder considerar Jerusalém a capital israelense. Para Rdeneh, a ação pode gerar abalos na segurança e na estabilidade tanto na região quanto no mundo.
Se a mudança acontecer, "as coisas ficarão ainda mais complicadas. Essa ação colocará um obstáculo ao processo de paz. Talvez seja o fim do processo de paz", afirmou Rdeneh a repórteres, pouco depois da ligação entre Trump e Abbas. Para Dan Flynn, da consultoria Price, "se os EUA reconhecerem Jerusalém como a capital de Israel, estarão cruzando uma linha vermelha, assim como grupos terroristas fazem".
No início do dia, os preços do petróleo operaram em queda, mas passaram a subir no fim da manhã, com uma visão ainda positiva em torno do acordo entre a Opep e um grupo de produtores de fora do cartel, liderado por Moscou. "A Arábia Saudita e a Rússia mostraram um compromisso mais forte em expandir os cortes na semana passada do que esperávamos", disse o Goldman Sachs em nota a clientes.
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