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Petróleo

- Publicada em 04 de Dezembro de 2017 às 18:50

Produção nacional de petróleo cai em outubro

Exploração no País é realizada em 8.054 poços atualmente, sendo 737 marítimos e 7.317 terrestres

Exploração no País é realizada em 8.054 poços atualmente, sendo 737 marítimos e 7.317 terrestres


/AGENCIA PETROBRAS/DIVULGAÇÃO/JC
O País fechou o mês de outubro deste ano produzindo mais gás natural e menos petróleo nos campos nacionais, segundo o Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural, divulgado ontem pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
O País fechou o mês de outubro deste ano produzindo mais gás natural e menos petróleo nos campos nacionais, segundo o Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural, divulgado ontem pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
De acordo com os dados, a produção total de petróleo e gás natural nos campos nacionais (petróleo equivalente) em outubro foi de aproximadamente 3,348 milhões de barris, inferior à produção de setembro (3,370 milhões).
Enquanto a produção de gás natural totalizou 115 milhões de metros cúbicos por dia (m3/d), registrando um crescimento de 5,6% em relação a outubro do ano passado e 0,5% sobre o mês de setembro; a de petróleo totalizou 2,627 milhões de barris, que equivale a uma queda de 0,9% em relação a setembro e estabilidade em relação ao mesmo período do ano passado (0,1%).
O Boletim Mensal divulgado pela ANP também constatou queda na produção do pré-sal em outubro, em relação a setembro. Segundo a agência reguladora, a produção de óleo equivalente (petróleo e gás natural) totalizou aproximadamente 1,628 milhão de barris por dia, uma redução de 2,9% em relação ao mês anterior.
Isoladamente, o pré-sal produziu, nos 79 poços em atividade, 1,306 milhão de barris de petróleo por dia e 51 milhões de metros cúbicos de gás natural. A produção do pré-sal em outubro respondeu por 48,6% do total produzido no País.
Já o aproveitamento do gás natural no Brasil no mês de outubro alcançou 97% do volume total produzido. A queima de gás totalizou 3,4 milhões de metros cúbicos por dia, um aumento de 0,5% se comparada ao mês anterior e redução de 8,9% em relação ao mesmo mês em 2016.
Como em meses anteriores, o campo de Lula, no pré-sal da Bacia de Santos, segue sendo o de maior produção tanto de petróleo quanto de gás natural. Em média, o campo de Lula produziu 808 mil barris de petróleo por dia e 34,5 milhões de metros cúbicos de gás natural.
Os campos marítimos produziram 95,2% do petróleo e 79% do gás natural. A produção, segundo a ANP, se deu a partir de 8.054 poços, sendo 737 marítimos e 7.317 terrestres.
Os campos operados pela Petrobras produziram 93,6% do petróleo e gás natural. Estreito, na Bacia Potiguar, teve o maior número de poços produtores: 1.096. Marlim Sul, na Bacia de Campos, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores (96).

Petrobras anuncia reajuste de 8,9% do botijão de gás nas refinarias

Último aumento do GLP havia sido comunicado no dia 5 de novembro

Último aumento do GLP havia sido comunicado no dia 5 de novembro


/PEDRO VENTURA/ABR/JC
A Petrobras anunciou ontem um novo aumento de preços do chamado gás de cozinha, o GLP residencial, nas refinarias. O reajuste, que entra em vigor hoje, será de 8,9%, em média, e vale para o gás vendido em botijões de até 13 kg. No sábado, entrou em vigor, também, um aumento médio de 6,3% para o GLP vendido para fins industrial e comercial.
De acordo com a Petrobras, o reajuste para o chamado gás de cozinha foi causado principalmente pela alta das cotações do produto nos mercados internacionais, que acompanharam a alta do Brent, tipo de óleo de referência no mercado mundial.
O quanto do reajuste nas refinarias será repassado para os consumidores finais vai depender de eventuais repasses por parte das distribuidoras e revendedores. No entanto, a Petrobras destaca que, se esse reajuste nas refinarias for integralmente repassado aos preços ao consumidor, estima que o preço do botijão de GLP P-13 pode ser reajustado, em média, em 4% ou cerca de R$ 2,53 por botijão," isso se forem mantidas as margens de distribuição e de revenda e as alíquotas de tributos".
Em nota, o Sindicato das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) afirma que o reajuste ainda deixa o preço dos botijões de cozinha de 13kg cerca de 1,3% abaixo do preço de paridade internacional.
O último reajuste do GLP residencial havia sido anunciado no dia 5 de novembro.