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Economia

- Publicada em 04 de Dezembro de 2017 às 17:23

Com melhora da percepção sobre Previdência, juros longos fecham nas mínimas

Agência Estado
Os juros futuros fecharam a segunda-feira (4) em queda, com alguns dos principais contratos nas mínimas da sessão. Os destaques de baixa foram os contratos de longo prazo, trecho onde há mais prêmio de risco da curva, refletindo a melhora da percepção do mercado sobre a votação da reforma da Previdência.
Os juros futuros fecharam a segunda-feira (4) em queda, com alguns dos principais contratos nas mínimas da sessão. Os destaques de baixa foram os contratos de longo prazo, trecho onde há mais prêmio de risco da curva, refletindo a melhora da percepção do mercado sobre a votação da reforma da Previdência.
Ao final da sessão regular, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 fechou com taxa de 7,06%, de 7,09% no ajuste anterior e a do DI para janeiro de 2020 caiu de 8,40% para 8,32%. A taxa do DI janeiro de 2021 terminou na mínima de 9,23%, de 9,32% no ajuste de sexta-feira e a do DI para janeiro de 2023 encerrou, também na mínima, a 10,13%, de 10,24%.
O presidente Michel Temer esteve reunido durante o fim de semana com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), líderes dos partidos aliados e ministros para acertar uma estratégia de votação para a reforma da Previdência no curto prazo e a percepção do mercado é de que há uma chance de o projeto passar ao menos em primeiro turno.
Para convencer líderes partidários a fazer o último esforço do ano para votar a reforma, a equipe econômica usou como argumento a perspectiva de consolidação do crescimento econômico a partir de junho de 2018, justamente no período eleitoral. No jantar promovido no domingo por Maia, parlamentares ouviram que, se a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) não for aprovada, o cenário para o próximo ano será de "aperto" e os governistas não terão o que mostrar no palanque porque não haverá recursos para investimentos.
O governo quer colocar a matéria em votação quando tiver segurança dos votos. Nesta tarde, Rodrigo Maia declarou que o governo contabiliza ter, entre os partidos da base aliada, cerca de 325 votos favoráveis à reforma, que pode ser votada já na próxima semana. Pouco antes da conclusão deste texto, um dos vice-líderes do governo na Câmara, Beto Mansur (PRB-SP), disse que o governo ainda não tem nem 300 votos e a ideia é começar a votar com 315/320 votos. "Estamos montando estratégia para começar a votar a Previdência na próxima terça-feira", disse.
Nos mercados de câmbio e ações, a possibilidade de que o governo consiga os votos necessários e aprove a matéria na Câmara na próxima semana também repercute positivamente. Às 16h34, o dólar à vista recuava 0,29%, aos R$ 3,2447, e o Ibovespa subia 1,76%, aos 73.583,68 pontos.
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