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Cultura

- Publicada em 03 de Janeiro de 2018 às 08:31

Produtora e atriz gaúcha Gabrielle Fleck completa 10 anos nos EUA

Gabrielle Fleck formou-se em artes cênicas em Nova Iorque

Gabrielle Fleck formou-se em artes cênicas em Nova Iorque


ARQUIVO PESSOAL/JC
Caroline da Silva
Neste mês, a porto-alegrense Gabrielle Fleck completa 10 anos desde sua mudança para os Estados Unidos. Ela, que atua em musicais, também é produtora de shows, teatro e cinema. No dia 26 de janeiro, às 20h30min, participa como solista do concerto de encerramento do 8º Festival Internacional Sesc de Música, em Pelotas. A atração é o espetáculo Música de Cinema, do qual a jovem de 24 anos já participou em outubro último, no Auditório Araújo Vianna, com a Ospa. Desta vez, o maestro Evandro Matté regerá a Orquestra Acadêmica do Festival.
Neste mês, a porto-alegrense Gabrielle Fleck completa 10 anos desde sua mudança para os Estados Unidos. Ela, que atua em musicais, também é produtora de shows, teatro e cinema. No dia 26 de janeiro, às 20h30min, participa como solista do concerto de encerramento do 8º Festival Internacional Sesc de Música, em Pelotas. A atração é o espetáculo Música de Cinema, do qual a jovem de 24 anos já participou em outubro último, no Auditório Araújo Vianna, com a Ospa. Desta vez, o maestro Evandro Matté regerá a Orquestra Acadêmica do Festival.
Gabrielle cresceu assistindo a musicais e sempre esteve em contato com bens culturais. Ela frequentou a Escola Panamericana desde os 4 anos - onde já experimentava as manifestações artísticas e terminou o Ensino Fundamental fluente em inglês. Em julho de 2007, aos 14 anos, fez o curso de verão em Boston pela primeira vez. Em janeiro do ano seguinte, decidiu cursar a Walnut Hill School for the Arts, tendo formação de quatro anos em teatro musical. "A fluência foi um diferencial lá, eu diria, porque sempre é mais complicado chegar em um país estrangeiro e não falar a língua", comenta a garota.
Depois, seguiu os estudos em Nova Iorque. É graduada em artes cênicas pelo conservatório da Tisch School for the Arts na New York University, e fez diversos cursos de especialização. Como atriz na Big Apple, interpretou a protagonista do curta What if? e integrou musicais como Sweet charity, Anything goes, Spring awakening, Over here! e 42nd street, além da peça inédita The missing piece.
A artista também atua como produtora em outros dois projetos: no grupo de teatro The Joust Theatre Company, que ajudou a fundar em Nova Iorque há quatro anos, e na Rose Pictures, empresa de filmes independentes dos EUA. Trabalhando ao lado da produtora Rose Ganguzza, Gabrielle acompanhou as gravações do longa The Chaperone em Nova Iorque. Ela também participou do 70º Festival de Cannes, em maio de 2017, em reuniões sobre a pré-produção do filme The Chaperone, e também de outras obras em andamento.
Paralelamente, a jovem ainda tem feito alguns trabalhos de produção em megaeventos no Brasil, como os shows de John Mayer e Green Day na Capital, ajudando em todos os processos de bastidores. Como produtora, ainda esteve na realização do espetáculo Clássicos da Broadway, da Série Pop da Orquestra Unisinos Anchieta, em novembro passado, e das duas últimas edições do Concerto de Natal, no Parcão.
Dezembro de 2017 fechou um ano de muito trabalho para Gabrielle Fleck, tanto internacional quanto local. Há um ano, ela tinha promovido seu primeiro espetáculo solo em Porto Alegre: Love songs, no Instituto Ling. Em setembro, no mesmo local, estreou Era uma vez Broadway - Backstage Dreams (com reapresentações em 15 e 16 de dezembro). E, além dos seus próprios musicais, foi convidada para uma série de participações.
Muitas tarefas das iniciadas em Nova Iorque ela cumpriu a distância. Nos momentos que requeriam sua presença, ela viajava. Logo depois do Natal, a gaúcha rumou novamente para a Big Apple com o objetivo de se atualizar e assistir a montagens novas. A artista destaca que a agenda para 2018 promete ser repleta novamente em Porto Alegre, mas não adianta detalhes. Deve ocorrer uma estreia: a atuação em cinema gaúcho.
Entre as quatro facetas (cantora, atriz, bailarina e produtora), ela não manifesta uma predileção, diz se sentir completa atuando em todas, sem - neste momento - previsão de se focar em alguma das funções. Gabrielle considera que o público brasileiro é muito receptivo a musicais e conta que a repercussão de suas atuações na Capital foi além do esperado. "Era um receio que eu tinha cantar em inglês, pensei se deveria fazer todas as traduções, o que também acho interessante, mas tenho tido retorno bastante positivo que me deixou muito feliz."
Assim, ainda não ocorreu a necessidade de se direcionar ao eixo Rio-São Paulo para trabalhar no País. "Pessoas vieram me dizer que tiveram um gostinho de Nova Iorque estando aqui, através dos espetáculos. Para mim, é um sonho ouvir alguém falar isso, porque a minha ideia é poder proporcionar algo tão maravilhoso quanto existe no exterior", relata.
Gabrielle gosta de ressaltar o quanto estudou e se dedicou para os frutos que está colhendo agora. Desde  pequena, já fazia aula de canto e de todos os estilos de dança possíveis. Ela se preparou para poder acompanhar os cursos oferecidos no exterior e continua se aprimorando nas três habilidades que exige o teatro musical (atuação, canto e dança) para reproduzir momentos mágicos no palco: "Quem nunca sonhou em ter uma vida como naqueles musicais que, de repente, todo mundo sai cantando e dançando pelas ruas?".
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