A defesa do empresário Joesley Batista protocolou pedido para que a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da JBS cancele o depoimento do empresário ao colegiado, que está marcado para acontecer no próximo dia 29 de novembro.
No requerimento, os advogados indicam que o dono da empresa de frigoríficos usará o direito ao silêncio e, portanto, não responderá aos questionamentos feitos pelos parlamentares. Por conta disso, a defesa argumenta que manter a oitiva "poderá acarretar elevados e desnecessários gastos públicos".
O pedido é direcionado ao presidente da CPMI, senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO). Nele, os advogados lembram que, se mantida a oitiva, Joesley Batista será o quarto convocado pelo colegiado a ficar em silêncio desde que os trabalhos começaram. "Por três vezes, portanto, este órgão de investigação preliminar utilizou-se de toda estrutura do aparato estatal para que os colaboradores exercessem, pois, e novamente, o direito ao silêncio", lembrou o documento.
"Assim, e diante do cenário acima descrito, a decisão de manter a oitiva do ora requerente poderá acarretar elevados gastos." Os advogados destacam também toda a estrutura estatal que será usada no caso da manutenção do depoimento de Joesley Batista.