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Política

- Publicada em 12 de Novembro de 2017 às 18:39

Alberto Goldman diz que vai discutir saída do governo tucano

O presidente interino do PSDB, Alberto Goldman, disse, neste domingo, que pretende discutir com líderes do partido a saída da legenda do governo de Michel Temer. Atualmente, o PSDB tem quatro ministérios no governo e enfrenta pressão, de parte dos seus quadros, pelo desembarque. Durante convenção estadual do PSDB em São Paulo, Goldman afirmou que sua tarefa, nos próximos 30 dias, é trabalhar para chegar à convenção nacional do partido, em 9 de dezembro, com um nome único para a presidência da legenda.
O presidente interino do PSDB, Alberto Goldman, disse, neste domingo, que pretende discutir com líderes do partido a saída da legenda do governo de Michel Temer. Atualmente, o PSDB tem quatro ministérios no governo e enfrenta pressão, de parte dos seus quadros, pelo desembarque. Durante convenção estadual do PSDB em São Paulo, Goldman afirmou que sua tarefa, nos próximos 30 dias, é trabalhar para chegar à convenção nacional do partido, em 9 de dezembro, com um nome único para a presidência da legenda.
Segundo Goldman, a discussão sobre o desembarque do governo Temer será feita na executiva ampliada do partido e levará em conta a posição de todos os líderes. Na semana passada, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso escreveu, em artigo publicado no jornal O Globo, que o partido deve deixar o governo até o fim do ano para não correr o risco de ser um coadjuvante nas eleições de 2018.
"Não é uma decisão nem de um, nem de outro. Não temos caciques e coronéis, temos líderes", disse Goldman durante a convenção estadual do PSDB em São Paulo.
Na convenção do PSDB de Minas Gerais, no sábado, o senador Aécio Neves, um dos principais defensores da permanência do partido como aliado de Temer, afirmou que o debate sobre o desembarque é uma "falsa discussão". Para o senador, há um entendimento de que o partido deve sair do governo pela "porta da frente".
Goldman disse, ainda, que pretende chegar à convenção nacional do partido com uma chapa unida para a presidência. O senador Tasso Jereissati (CE) e o governador de Goiás, Marconi Perillo, se apresentaram para a vaga. Goldman disse que, como militante do PSDB, sua tarefa, nos próximos 30, dias é formar uma chapa única para evitar um racha.
O nome do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, vem surgindo como uma possibilidade para apaziguar a disputa e chegou a ser defendido pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso na última sexta-feira. Questionado, neste domingo, se aceitaria a presidência do PSDB, o governador não descartou a possibilidade e afirmou que essa é uma decisão que cabe ao partido. 
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