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Política

- Publicada em 10 de Novembro de 2017 às 19:04

Meirelles vê risco de candidato antimercado vencer em 2018

Meirelles disse que decidirá sobre eventual candidatura nas eleições a partir de março de 2018

Meirelles disse que decidirá sobre eventual candidatura nas eleições a partir de março de 2018


Marcos Nagelstein/ Agência Preview/JC
Patrícia Comunello
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, cada vez mais despontando na cena eleitoral de 2018, foi indagado pelo presidente da Lojas Renner, José Galló, sobre a chance de um "candidato antimercado" vencer a eleição presidencial de 2018. O questionamento ocorreu durante o evento Brasil de Ideias, nesta sexta-feira (10), em Porto Alegre. Além de Galló, dividiram o palco o presidente das Lojas Riachuelo, Flávio Rocha, o diretor-presidente da Celulose Riograndense, Walter Lídio Nunes, e o economista e ex-secretário estadual da Fazenda, Aod Cunha.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, cada vez mais despontando na cena eleitoral de 2018, foi indagado pelo presidente da Lojas Renner, José Galló, sobre a chance de um "candidato antimercado" vencer a eleição presidencial de 2018. O questionamento ocorreu durante o evento Brasil de Ideias, nesta sexta-feira (10), em Porto Alegre. Além de Galló, dividiram o palco o presidente das Lojas Riachuelo, Flávio Rocha, o diretor-presidente da Celulose Riograndense, Walter Lídio Nunes, e o economista e ex-secretário estadual da Fazenda, Aod Cunha.
“Vejo com certo risco, ainda mais em um País democrático, com livre escolha da população. Mas já passamos por isso”, avaliou o ministro, que tem grande acolhida no empresariado como via para a disputa do próximo ano. Indagado após o evento por jornalistas sobre quem seria o 'candidato antimercado', Meirelles alegou que “não estava me referindo a ninguém, mas a uma postura da política”.
Em sua resposta para a plateia lotada e representando boa parte do Produto Interno Bruto (PIB) gaúcho, o ministro listou como ambiente ligado ao “candidato anti-mercado” a conjuntura que o Governo Temer herdou, após a saída da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
“O resultado que tivemos é que a população experimentou dolorosamente. Foram 13 milhões de desempregados, aumento de desigualdades”, exemplificou, observando que eventual desejo da população em “voltar à política do passado”, está relacionada à recessão configurada desde 2016. “Era mais provável (referindo-se a condições para ganhar um candidato antimercado) no meio da recessão, quando é muito fácil culpar o governo, fazendo promessas, e escondendo fatos, mas quando volta a crescer (economia), essa tentativa de confundir, de onde surgiu a recessão, vira argumento falacioso e cai”, argumentou Meirelles.
“Daqui a um ano, na eleição, teremos um País com um ano de crescimento. Acho pouco provável”, concluiu sobre a chance de êxito do de "um candidato antimercado". A chance de se candidatar a presidente foi mais uma vez desconversada por Meirelles, que adia a decisão para o próximo ano. “Estou concentrado na economia 100%, no Ministério da Fazenda. Vou pensar a partir de março.”
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