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Política

- Publicada em 09 de Novembro de 2017 às 17:17

Nova reforma ministerial é 'inevitável', avalia Temer

Partidos do centrão pressionam Michel Temer

Partidos do centrão pressionam Michel Temer


ANTONIO CRUZ/AGÊNCIA BRASIL/JC
Inicialmente prevista para março de 2018, a reforma ministerial deve ser iniciada ainda neste ano. Até o presidente Michel Temer (PMDB) já admite que as mudanças na Esplanada dos Ministérios terão início neste ano, com as pastas do PSDB trocando de mãos.
Inicialmente prevista para março de 2018, a reforma ministerial deve ser iniciada ainda neste ano. Até o presidente Michel Temer (PMDB) já admite que as mudanças na Esplanada dos Ministérios terão início neste ano, com as pastas do PSDB trocando de mãos.
Segundo avaliações no Palácio do Planalto, se o presidente perceber que o cenário no ninho tucano for mesmo na direção do desembarque do governo, Temer tende a se antecipar ao partido e tirá-lo de sua administração. Assessores do Planalto afirmam, no entanto, que a intenção do presidente era "manter a coalizão" como hoje está.
"Se o PSDB realmente quiser sair, e Temer perceber que eles vão sair em dezembro, ele tem duas opções: se antecipar ou esperar. Em se convencendo que o PSDB sai de vez, ele vai se antecipar", garantiu um aliado do presidente.
O PSDB, que está rachado, deve decidir em dezembro se deixa ou não o governo. Hoje, o partido tem quatro ministros e ocupa algumas das pastas mais cobiçadas do governo: Aloysio Nunes (Relações Exteriores), Antônio Imbassahy (Secretaria de Governo), Bruno Araújo (Cidades) e Luislinda Valois (Direitos Humanos).
 Apesar da mudança de estratégia de Temer, seus interlocutores dizem que, caso ele decida mesmo dar a outras legendas as pastas ocupadas por tucanos - os partidos do centrão pressionam o governo, de olho nos espaços do PSDB -, a reforma ministerial acontecerá de forma gradual.
Auxiliares do presidente afirmaram que não é possível trocar dezenas de ministros de uma vez e que nem a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), quando promoveu trocas em pastas para tentar se livrar do processo de impeachment, "varreu vários ministros de uma vez".
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