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Opinião

- Publicada em 10 de Novembro de 2017 às 14:57

O enfrentamento necessário

Neste histórico dia 11 de novembro, o Brasil passou a ter uma nova lei trabalhista, rompendo com mais de sete décadas de imobilismo. Trata-se de uma vitória do Brasil, que nos levará a um novo País - e que, portanto, é revolucionária. O processo de modernização da nossa legislação trabalhista baseou-se em três eixos: segurança jurídica, garantia de direitos e geração de empregos. O alicerce da concepção desse conjunto de premissas foi a necessidade de quebrar paradigmas nas relações de trabalho. A quem interessa ver o Brasil dividido?
Neste histórico dia 11 de novembro, o Brasil passou a ter uma nova lei trabalhista, rompendo com mais de sete décadas de imobilismo. Trata-se de uma vitória do Brasil, que nos levará a um novo País - e que, portanto, é revolucionária. O processo de modernização da nossa legislação trabalhista baseou-se em três eixos: segurança jurídica, garantia de direitos e geração de empregos. O alicerce da concepção desse conjunto de premissas foi a necessidade de quebrar paradigmas nas relações de trabalho. A quem interessa ver o Brasil dividido?
Quem se beneficia com a prevalência de um pensamento que coloca empregadores e empregados em lados opostos, em um contexto de permanente hostilidade? Temos que fazer os enfrentamentos certos, e o enfrentamento entre quem contrata e quem é contratado certamente não é um deles. O trabalhador-empregado e o trabalhador--empregador dependem um do outro para sobreviver. Eles precisam um do outro para crescer. Todos são trabalhadores.
Nosso enfrentamento tem que ser aquele destinado a gerar oportunidades para todos, especialmente para aqueles que não têm voz nem vez; para dar às pessoas os dois endereços da dignidade: o de casa e o do trabalho. Para a elaboração da proposta de modernização da legislação trabalhista, dialoguei com trabalhadores-contratados e trabalhadores-contratantes de todo o Brasil. Conversei com líderes dos mais diversos perfis ideológicos e confirmei que aquilo que os torna opositores é, quase sempre, um equívoco de pensamento, fruto de uma mentalidade de antagonismo que não faz mais sentido, se é que um dia já fez. A nova lei trabalhista tornará mais amplas, seguras e inclusivas as relações de trabalho no Brasil. Ela é um instrumento para que ingressemos em uma era na qual os acordos entre quem oferece o emprego e quem é empregado tenham a força daquilo que realmente conta: o respeito, a confiança e a convicção de que quem emprega e quem busca o emprego têm que estar unidos, hoje mais que nunca.
Ministro do Trabalho
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