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Internacional

- Publicada em 26 de Novembro de 2017 às 17:02

Governo bombardeia veículos usados em atentado que matou 305 pessoas

Funeral de parte das vítimas foi realizado neste final de semana

Funeral de parte das vítimas foi realizado neste final de semana


/AFP PHOTO/JC
O Exército do Egito afirmou, neste sábado, que aviões militares atingiram vários veículos utilizados no atentado terrorista de sexta-feira em uma mesquita na península do Sinai. Segundo autoridades egípcias, o número de mortos no ataque chegou a 305, incluindo 27 crianças. Outras 128 pessoas ficaram feridas.
O Exército do Egito afirmou, neste sábado, que aviões militares atingiram vários veículos utilizados no atentado terrorista de sexta-feira em uma mesquita na península do Sinai. Segundo autoridades egípcias, o número de mortos no ataque chegou a 305, incluindo 27 crianças. Outras 128 pessoas ficaram feridas.
"A Força Aérea eliminou, nas últimas horas, vários postos usados por elementos terroristas", disse um porta-voz das Forças Armadas. Em comunicado, o Exército afirmou que veículos usados na ação foram atingidos em locais próximos ao do atentado. Antes, o presidente Abdel Fatah al-Sisi já havia prometido "vingar os mártires". Segundo ele, há uma tentativa de se impedir "os esforços na guerra contra o terrorismo".
O governo egípcio iniciou, no sábado, uma série de homenagens às vítimas do atentado, o mais mortífero na história recente do país. Sisi ordenou a construção de um mausoléu em memória dos mortos. Ele não disse onde a estrutura será erguida.
Também no sábado, todas as mesquitas do país dedicaram a oração aos "mártires" do ataque, segundo a imprensa local. Os funerais de algumas das vítimas ocorreram no fim de semana.
A mesquita al-Rawdah, alvo do ato terrorista, fica no Norte do Egito, em Bir al-Abed (a 70 quilômetros de El Arish, capital do Sinai egípcio e perto da fronteira do país com Israel e com a Faixa de Gaza). O atentado aconteceu no fim das orações de sexta-feira, quando terroristas explodiram bombas e dispararam indiscriminadamente contra fiéis que estavam na mesquita, frequentada por adeptos do sufismo, uma vertente do Islã repudiada pela facção terrorista Estado Islâmico (EI), que tem braço no país, por causa de sua interpretação mística da religião. Nenhum grupo, porém, reivindicou a autoria do ataque.
Famílias sufistas que vivem na região sofrem ameaças contínuas de grupos extremistas. Nos últimos anos, forças de segurança do Egito e o EI vêm travando confrontos no Sinai. A facção terrorista tem como alvo, sobretudo, os cristãos.
No Vaticano, o Papa Francisco rezou e pediu um minuto de silêncio em homenagem aos mortos. Após a recitação da tradicional oração do Angelus deste domingo, o pontífice destacou que as vítimas estavam orando no momento do ataque. "Também nós, em silêncio, oremos por eles", afirmou.
 
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