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Internacional

- Publicada em 24 de Novembro de 2017 às 09:29

Ex-vice de Mugabe, Mnangagwa toma posse como presidente do Zimbábue

Milhares de pessoas em um estádio em Harare aplaudiram quando Mnangagwa (e) fez seu juramento

Milhares de pessoas em um estádio em Harare aplaudiram quando Mnangagwa (e) fez seu juramento


MARCO LONGARI/AFP/JC
Emmerson Mnangagwa tomou posse na manhã desta sexta-feira (24) como presidente do Zimbábue em uma cerimônia em um estádio em Harare, capital do país, dando fim aos 37 anos da ditadura de Robert Mugabe.
Emmerson Mnangagwa tomou posse na manhã desta sexta-feira (24) como presidente do Zimbábue em uma cerimônia em um estádio em Harare, capital do país, dando fim aos 37 anos da ditadura de Robert Mugabe.
As milhares de pessoas no local aplaudiram quando Mnangagwa, 75, fez seu juramento, no qual prometeu respeitar a Constituição e proteger os direitos de todos os cidadãos do país.
Conhecido como "Crocodilo", o novo presidente foi chefe de segurança e vice de Mugabe, que renunciou na terça-feira (21) após grande pressão interna.
Mnangagwa foi afastado do cargo de vice pelo ditador no início de novembro, em uma sinalização de que Mugabe apontaria a primeira-dama Grace para sucedê-lo.
Com isso, os militares foram para as ruas e detiveram o ditador, pressionando por sua renúncia. O partido governista Zanu-PF afastou Mugabe e também exigiu que ele deixasse o cargo, o que ele fez na terça (21), após negociar um acordo de imunidade para ele e sua família.
Com isso, Mnangagwa, que tinha deixado o país após seu afastamento, retornou a Harare para assumir à Presidência e prometeu respeitar o Estado de Direito.
"O povo falou. A voz do povo é a voz de Deus" disse ele na quarta (22) na sede do Zanu-PF pouco depois de voltar ao país.
Parte dos analistas, porém, questionam o passado do novo presidente durante a ditadura Mugabe, em especial sua possível participação nos massacres de gukurahundis em 1983. Estimativas apontam que até 20 mil pessoas podem ter morrido em um ataque do Exército contra oposicionistas -Mnangagwa nega ligação com o episódio.
Folhapress
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