As chamadas de satélite detectadas no fim de semana não vieram do submarino desaparecido desde a última quarta-feira na Argentina, informou nesta segunda-feira (20) o porta-voz da Marinha, Enrique Babi.
As chamadas, com duração entre quatro e 36 segundos foram recebidas entre 10h52min e 15h42min, em diferentes bases da Marinha Argentina, mas o contato não chegou a ser estabelecido.
Oxigênio, disse ele, também não seria um problema, "já que contam com armazenamento suficiente".
Por outro lado, Balbi afirmou que as autoridade "não descartam nenhuma hipótese" sobre o que pode ter acontecido com o submarino, que perdeu comunicação quando fazia o trajeto entre Ushuaia (sul) e a Base Naval de Mar del Plata.
Segundo o porta-voz, a Marinha trabalha com a possibilidade de que esteja "tanto na superfície quando submerso, com ou sem propulsão".
As Forças Armadas argentinas têm empregado todo tipo de embarcações e aviões nas buscas, de barcos científicos e corvetas a aviões de guerra, além de ter aceitado a ajuda nas buscas, inclusive, de navios pesqueiros.
O Brasil mobilizou três embarcações da Marinha, o navio polar almirante Maximiano, que se deslocava para Estação Antártica Comandante Ferraz; a fragata Rademaker, que regressava de uma operação com a Armada do Uruguai, e o navio de socorro submarino Felinto Perry, que desatracou da base almirante Castro e Silva, localizada no Rio de Janeiro.