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Internacional

- Publicada em 05 de Novembro de 2017 às 17:26

Bahrein ordena que seus cidadãos deixem o Líbano 'imediatamente'

O governo do Bahrein ordenou ontem aos cidadãos do país que estão no Líbano que "deixem imediatamente" o território vizinho, depois que o primeiro-ministro libanês renunciou, citando a intromissão iraniana em assuntos libaneses e regionais. O Ministério das Relações Exteriores do Bahrein também proibiu viagens para o Líbano.
O governo do Bahrein ordenou ontem aos cidadãos do país que estão no Líbano que "deixem imediatamente" o território vizinho, depois que o primeiro-ministro libanês renunciou, citando a intromissão iraniana em assuntos libaneses e regionais. O Ministério das Relações Exteriores do Bahrein também proibiu viagens para o Líbano.
O Bahrein é uma nação líder para o Conselho de Cooperação do Golfo (GCC, na sigla em inglês), dominado pela Arábia Saudita, e muitas vezes o primeiro a anunciar sanções e proibições de viagens, geralmente visando países vistos como próximos do Irã. Os estados-membros do GCC já haviam proibido viagens ao Líbano em 2016, após o ministro de Relações Exteriores libanês recusar-se a condenar os ataques às missões diplomáticas sauditas no Irã.
O então primeiro-ministro libanês, Saad Hariri, agitou a política local no sábado com sua renúncia. Ele deixou o cargo à disposição em um discurso televisivo a partir da Arábia Saudita, levando seus apoiadores e oponentes no Líbano a especular que teria recebido ordens do território árabe.
Hariri tornou-se primeiro ministro no final de 2016 em um governo de coalizão que incluiu o grupo militante xiita Hezbollah, um dos principais oponentes da Arábia Saudita na região. Ele não poderia ter formado governo sem o grupo, que opera sua própria milícia livremente no Líbano.
O Hezbollah e seus aliados receberam poder de veto na política libanesa desde que as forças do grupo tomaram as ruas de Beirute em breves confrontos em 2008. Seu bloco político controla a maior parte do assentos no Parlamento do Líbano.
O grupo xiita foi fundado com apoio iraniano em 1982 para resistir à invasão israelense do Líbano e, desde então, surgiu como um poder regional. O Hezbollah está lutando ao lado de conselheiros iranianos e milícias na guerra civil da vizinha Síria, proporcionando um importante apoio às forças do presidente Bashar al-Assad, após a repressão às manifestações antigoverno terem se transformado em guerra. Dezenas de facções rebeldes na Síria são ou foram apoiadas pela Turquia, pela Arábia Saudita e por aliados do golfo da Arábia Saudita.
Por conta da rivalidade saudita-iraniana, o Líbano oficialmente declarou-se neutro em relação à guerra síria. No entanto, combatentes do Hezbollah entraram na Síria, irritando a Arábia Saudita.
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