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Internacional

- Publicada em 05 de Novembro de 2017 às 16:54

Opositor obtém refúgio na embaixada do Chile

O deputado opositor venezuelano Freddy Guevara, vice-presidente do Parlamento, pediu no sábado proteção à embaixada do Chile em Caracas e foi acolhido, depois que o Supremo Tribunal de Justiça (TSJ) anunciou que ele seria processado por crimes cujas penas podem chegar a até dez anos de prisão.
O deputado opositor venezuelano Freddy Guevara, vice-presidente do Parlamento, pediu no sábado proteção à embaixada do Chile em Caracas e foi acolhido, depois que o Supremo Tribunal de Justiça (TSJ) anunciou que ele seria processado por crimes cujas penas podem chegar a até dez anos de prisão.
Guevara entrou na residência do embaixador e, "diante das iminentes ameaças à sua segurança e integridade pessoal, solicitou proteção ao Chile", afirmou a Chancelaria chilena em um comunicado.
O TSJ anunciou na sexta-feira a suspensão da imunidade de Guevara para que fosse julgado pelos crimes de "associação, instigação pública continuada e uso de adolescente para delinquir". Ele também foi proibido de deixar o país.
A oposição venezuelana, com maioria no Parlamento, acusa o TSJ de servir ao governo de Nicolás Maduro. Enquanto isso, a Assembleia Constituinte, de maioria governista e que rege o país com poderes absolutos, investiga Guevara pelas manifestações de protesto contra o presidente Maduro que deixaram 125 mortos entre abril e julho. 
Guevara é dirigente do partido Voluntad Popular, liderado por Leopoldo López, atualmente sob prisão domiciliar. Em comunicado na sexta-feira, ele afirmou que "ativará todos os alarmes internacionais" para denunciar "esse ato violador da Constituição".
O chamado Grupo Lima, composto pelos governos de Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai e Peru soltou um comunicado em que expressou "sua enérgica condenação" à retirada da imunidade parlamentar de Guevara. "A decisão adotada pelo TSJ constitui um novo ataque contra o Estado de Direito e a divisão de poderes na Venezuela e impede o funcionamento normal da Assembleia Nacional, constituída legitimamente por meio do voto popular", diz a nota.
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