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Internacional

- Publicada em 05 de Novembro de 2017 às 01:13

Venezuela liberta opositor espanhol preso há mais de um ano

As autoridades venezuelanas libertaram neste sábado (4) dois opositores que estavam presos há mais de um ano, entre eles Yon Goicoechea, que tem cidadania espanhola. Ele estava detido há 14 meses sob a acusação de porte de explosivos. "Hoje, Delson Guarate e Yon Goicoechea se reencontram com suas famílias. Não podemos esquecer a injustiça e o sofrimento que passaram", anunciou o deputado Juan Andrés Mejía.
As autoridades venezuelanas libertaram neste sábado (4) dois opositores que estavam presos há mais de um ano, entre eles Yon Goicoechea, que tem cidadania espanhola. Ele estava detido há 14 meses sob a acusação de porte de explosivos. "Hoje, Delson Guarate e Yon Goicoechea se reencontram com suas famílias. Não podemos esquecer a injustiça e o sofrimento que passaram", anunciou o deputado Juan Andrés Mejía.
O parlamentar se referia a Delson Guarate, prefeito de um município do estado Aragua, que havia sido detido há 13 meses. O próprio Guarate confirmou sua libertação. "Venezuela, tudo passa, tudo se supera. Hoje estou com minha família, amanhã falo ao país", declarou Goicoechea após a libertação.
Advogado de 32 anos, ele foi detido em agosto de 2016 por supostamente estar com explosivos, que segundo o governo seriam usados em um protesto para exigir um referendo revogatório contra o ditador Nicolás Maduro. Líder das manifestações estudantis de 2007 contra o governo do falecido presidente Hugo Chávez (1999-2013), Goicoechea retornou à Venezuela em julho de 2016, depois de passar quase quatro anos nos Estados Unidos e Espanha. Ele foi libertado com medidas cautelares que o obrigam a comparecer periodicamente à Justiça.
Goicoechea é militante do partido Vontade Popular, o mesmo de Leopoldo López, que está em prisão domiciliar. Ele foi citado como um dos principais presos políticos pelo Parlamento Europeu quando a instituição deu o Prêmio Sakharov para a Liberdade de Pensamento, principal honraria de direitos humanos da União Europeia, à oposição venezuelana em 26 de outubro.
O ex-líder estudantil também recebeu em 2008 o prêmio Milton Friedman pela liberdade, dotado com US$ 500 mil, por sua "luta democrática".  De acordo com a ONG venezuelana Foro Penal, o país tem quase 380 "presos políticos".
Folhapress
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