Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Geral

- Publicada em 23 de Novembro de 2017 às 22:23

Moinhos de Vento terá cirurgia robótica em janeiro

Dez médicos estão sendo treinados para manusear o robô Da Vinci

Dez médicos estão sendo treinados para manusear o robô Da Vinci


FREDY VIEIRA/JC
Isabella Sander
Está previsto para a segunda quinzena de janeiro o início das cirurgias robóticas no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre. Atualmente, dez médicos estão sendo treinados para manusear o robô Da Vinci, dotado da tecnologia, mas a superintendência espera capacitar todos os cirurgiões.
Está previsto para a segunda quinzena de janeiro o início das cirurgias robóticas no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre. Atualmente, dez médicos estão sendo treinados para manusear o robô Da Vinci, dotado da tecnologia, mas a superintendência espera capacitar todos os cirurgiões.
Esse é o primeiro hospital privado gaúcho a adquirir o equipamento - até então, o Rio Grande do Sul só contava com esse tipo de cirurgia no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Hoje, segundo o superintendente executivo do hospital, Mohamed Parrini, há pacientes que vão a São Paulo e ao Rio de Janeiro para realizar procedimentos com essa tecnologia. "Estamos atendendo a uma demanda já existente."
Inicialmente, as cirurgias realizadas serão nas áreas de urologia e cirurgia geral. Porém, o superintendente médico do Moinhos de Vento, Luiz Antonio Nasi, indica que a tendência é utilizar a tecnologia também na área de proctologia, por exemplo, e outras intervenções na pélvis. Também é possível usar o robô Da Vinci em dissecação de tumores ginecológicos, pneumológicos e nasais. "Os cirurgiões estão entusiasmados com a possibilidade de cirurgias robóticas, porque têm um risco menor de complicações", explica.
Trata-se de uma cirurgia minimamente invasiva que permite que o cirurgião tenha quatro braços e movimentos de 360 graus. Isso facilita a realização de procedimentos como suturas e reduz os traumatismos dos tecidos que receberam a intervenção. A expectativa é que se faça entre 100 e 150 cirurgias robóticas no hospital no primeiro ano de funcionamento e, aos poucos, a quantidade seja expandida. O custo de aquisição do robô é de R$ 9 milhões.
A cirurgia robótica é a realização de procedimentos cirúrgicos com o auxílio de uma unidade de comando. O Da Vinci reúne três componentes principais: um console ergonômico do cirurgião, um totem de quatro braços cirúrgicos interativos junto ao paciente e uma torre de vídeo de alta definição.
O cirurgião manipula, com seus dedos, controles que transferem remotamente todos os comandos às pinças, filtrando pequenos tremores ou movimentos muito bruscos. A visão se dá a partir de dois sistemas ópticos de alta qualidade que proporcionam uma visão em três dimensões com imagem em altíssima definição. Os detalhes dos tecidos podem ser ampliados, sem perder a definição. A imagem fica maior sem a perda de espaço de trabalho para o cirurgião e mantendo a compreensão da anatomia.
As pinças permitem liberdade de movimentos de 360 graus (ou até 720 graus, dependendo de configuração), muito mais amplos e precisos do que os realizados pela mão humana. Cada movimento é guiado diretamente pelo cirurgião, impedindo movimentos autônomos do braço robótico, sendo esse um ponto importante da nova tecnologia. Dez médicos serão levados à Colômbia, onde fica a sede da empresa Intuitive, criadora do robô Da Vinci, para treinamento.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO