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- Publicada em 12 de Novembro de 2017 às 22:11

Mesmo com greve, escolas retomam atividades

Paralisação já dura mais de dois meses, sem previsão de término

Paralisação já dura mais de dois meses, sem previsão de término


FREDY VIEIRA/JC
Mesmo que os professores estaduais vinculados ao Cpers/Sindicato tenham decidido, na semana passada, pela continuidade de greve, a Secretaria Estadual da Educação (Seduc) estima que a maioria das 50 escolas que ainda se encontravam paralisadas retomem as aulas hoje. De acordo com o Departamento de Recursos Humanos da pasta, o número de docentes em greve é de 4.042. Ainda de acordo com a secretaria, após a assembleia, o número de grevistas deve cair para 2.024.
Mesmo que os professores estaduais vinculados ao Cpers/Sindicato tenham decidido, na semana passada, pela continuidade de greve, a Secretaria Estadual da Educação (Seduc) estima que a maioria das 50 escolas que ainda se encontravam paralisadas retomem as aulas hoje. De acordo com o Departamento de Recursos Humanos da pasta, o número de docentes em greve é de 4.042. Ainda de acordo com a secretaria, após a assembleia, o número de grevistas deve cair para 2.024.
A Seduc calcula que o número de colégios parados corresponde a menos de 2% do total de 2.545 escolas. Em Porto Alegre, das 257 escolas, cinco estavam paralisadas na sexta-feira. Por orientação da Seduc, durante o fim de semana, as Coordenadorias Regionais (CREs) em que há escolas paradas intensificaram os contatos com as direções desses estabelecimentos. "Mesmo com o pequeno número de escolas paradas, há estudantes, principalmente aqueles que estão concluindo o Ensino Médio, que estão ameaçados de perderem prazos para matrículas na faculdade", ressalta o secretário de Educação, Ronald Krummenauer. O secretário garantiu que investirá em esforços para "impedir que esses alunos sejam ainda mais prejudicados" e também caracterizou a greve como uma ação política.
A paralisação do Cpers começou em 5 de setembro. Já foram realizadas diversas audiências de negociação entre as partes, mas ainda não foi possível alcançar um acordo. Na semana passada, o Cpers propôs terminar o ano letivo de 2017 em março de 2018, após um período de férias de 45 dias, tirados em janeiro e fevereiro. A possibilidade foi avaliada por Krummenauer e pelo chefe da Casa Civil gaúcha, Fábio Branco, e considerada "pedagogicamente absurda".
Em assembleia geral na sexta-feira, o Cpers também decidiu fortalecer as mobilizações para pressionar o governo a atender à pauta da categoria. Entre as reivindicações, os professores pedem o fim do parcelamento de salários, a retirada da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 257/2017, mantendo o artigo 35 da Constituição Estadual que assegura o pagamento integral dos salários no último dia útil do mês trabalhado, o pagamento do 13º salário até o dia 20 de dezembro e a não demissão ou punição dos servidores que optaram por aderir à greve.
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