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Geral

- Publicada em 08 de Novembro de 2017 às 11:32

Movimento de Luta por Moradia protesta em frente à sede da Caixa em Porto Alegre

Manifestantes fazem protesto em frente à agência, com monitoramento da Brigada Militar

Manifestantes fazem protesto em frente à agência, com monitoramento da Brigada Militar


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Stéphany Franco
O Movimento Nacional de Luta por Moradia (MNLM) protesta nesta quarta-feira (8) em Porto Alegre cobrando recursos para a faixa da população de renda mais baixa prevista no programa Minha Casa Minha Vida. O movimento interrompeu a avenida Mauá, no começo da manhã, e depois seguiu para a sede da Caixa  Econômica Federal (Caixa) no Estado, na Praça da Alfândega, Centro Histórico da Capital. Os protestos ocorrem em outras regiões do País e querem chamar a atenção do governo de Michel Temer.
O Movimento Nacional de Luta por Moradia (MNLM) protesta nesta quarta-feira (8) em Porto Alegre cobrando recursos para a faixa da população de renda mais baixa prevista no programa Minha Casa Minha Vida. O movimento interrompeu a avenida Mauá, no começo da manhã, e depois seguiu para a sede da Caixa  Econômica Federal (Caixa) no Estado, na Praça da Alfândega, Centro Histórico da Capital. Os protestos ocorrem em outras regiões do País e querem chamar a atenção do governo de Michel Temer.
Antes da abertura da agência, prevista para as 10h, os manifestantes chegaram a bloquear os acessos nos dois lados em que é possível ingressar na área interna. Após as 9h30min, o acesso pela Rua Sete de Setembro - também na área da Praça - foi liberado, mas a intenção do MNLM é impedir o acesso pela porta principal, pela Rua dos Andradas, até o fim do horário de funcionamento, às 16h. O Batalhão de Operações Especiais (BOE) da Brigada Militar se posicionou na área, devido à obstrução de vias. Um representante do movimento chegou a conversar com o comando do BOE no local, e repassou que a manifestação seria pacífica. Ao grupo, a liderança pediu que não fossem feitas provocações. O BOE se retirou do local na metade da manhã.  
MARCELO G. RIBEIRO/JC
"A nossa luta é para conseguir recursos para a Faixa 1 do programa, que atinge pessoas que não têm condições financeiras", aponta a representante estadual do movimento, Karina Camillo Rodrigues. Medidas nos últimos meses têm reduzido o aporte. Na faixa 1, o Tesouro Nacional subsidia boa parte do valor do imóvel. Karina alega que os recursos do Minha Casa Minha Vida estão sendo liberados somente para quem tem condições de pagar pelo financiamento. "Estamos aqui em nome de todas as pessoas que lutam diariamente por uma moradia digna, como as pessoas que estão em ocupações, por exemplo."
O movimento ressalta a importância da liberação do orçamento da União para que as famílias de baixa renda possam conquistar a moradia. Segundo o representante nacional do MNLM, Beto Aguiar, quase metade da população brasileira mora mal ou não possui moradia. "O governo não anunciou o orçamento para moradia para o próximo ano e isso é um absurdo", enfatiza Aguiar.
Além da Capital, a manifestação ocorre também em uma agência da Caixa em Passo Fundo. De acordo com a organização, os protestos acontecem em frente às agências para denunciar ainda o risco de privatização do banco, maior da política habitacional no Brasil. "Escolhemos a agência da Praça da Alfândega porque ela atende a Região Metropolitana e também porque aqui acontecem as análises dos projetos de habitação", conta Karina.
> Confira imagens do movimento e vigilância da BM:
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