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Geral

- Publicada em 01 de Novembro de 2017 às 11:14

Apenas 30% das universidades gaúchas devem aderir ao novo Fies, diz Sinepe

Principais mudanças estão nas formas de pagamento da dívida e nas taxas de juros do financiamento

Principais mudanças estão nas formas de pagamento da dívida e nas taxas de juros do financiamento


JOÃO MATTOS/ARQUIVO/JC
Apenas 30% das instituições de ensino superior (IES) do Rio Grande do Sul devem aderir ao novo programa do Fies, de acordo com o Sindicato do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinepe/RS). As novas regras do programa foram aprovadas ontem (31) pela Câmara dos Deputados e, se aprovadas pelo Senado ainda em novembro, já passavam a valer em 2018.
Apenas 30% das instituições de ensino superior (IES) do Rio Grande do Sul devem aderir ao novo programa do Fies, de acordo com o Sindicato do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinepe/RS). As novas regras do programa foram aprovadas ontem (31) pela Câmara dos Deputados e, se aprovadas pelo Senado ainda em novembro, já passavam a valer em 2018.
As principais mudanças estão nas formas de pagamento da dívida e nas taxas de juros do financiamento. Uma das alterações exige que o pagamento do valor financiado ocorra já no primeiro mês após a conclusão do curso. Antes, após a formatura, o estudante tinha até 18 meses para começar a pagar o financiamento.
Outra regra é que, dependendo da modalidade, os financiamentos concedidos serão sem juros e com correção anual de acordo com a variação do índice oficial de preços ou taxa estipulada no início do contrato. Hoje, a taxa de juros anual do programa é de 6,5% ao ano.
De acordo com o Sinepe, o novo modelo é inviável para as instituições de ensino. Em nota, o presidente da entidade, Bruno Eizerik, afirma que a reformulação do programa "só interessa ao governo e aos bancos privados, que passam a também gerenciar o financiamento". Conforme o levantamento divulgado nesta quarta-feira (1) pelo sindicado, 64% das instituições gaúchas já estão buscando outras formas de financiamento neste ano e 29% pretendem fazer isso em 2018.
A pesquisa aponta ainda que 93% das instituições ouvidas estão aderindo ao Fies em 2017, mas apenas 61% das vagas oferecidas foram preenchidas. A queda na procura se deve às mudanças já realizadas em 2016, como a renda familiar per capita de 2,5 salários mínimos, 450 pontos na média da nota do Enem, prioridade para os cursos nas áreas de engenharias, formação de professores (licenciaturas, pedagogia ou normal superior) e saúde e prioridade de vagas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste (excluindo Distrito Federal).
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