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Libertadores da América

- Publicada em 28 de Novembro de 2017 às 22:51

90 minutos para o tri da América

Geromel é a esperança gremista para não sofrer tentos do ataque argentino

Geromel é a esperança gremista para não sofrer tentos do ataque argentino


LUCAS UEBEL/GRÊMIO FBPA/DIVULGAÇÃO/JC
O gremista que hoje tem 22 anos ou menos não viu o seu time ser campeão da América. A imagem da taça sendo erguida por Adilson Batista, em Medellín, em 30 de agosto de 1995, ainda está e permanecerá para sempre na memória da nação tricolor. É chegada a hora, porém, de uma nova fotografia ser guardada na lembrança dos mais de 6 milhões de torcedores que irão empunhar, na noite de hoje, sua bandeira, vestir sua camiseta e se postar em frente à televisão para acompanhar o jogo que pode dar ao clube seu terceiro título continental. O jogo mais importante da década gremista começa às 21h45min. O adversário é o Lanús, da Argentina. O estádio é o La Fortaleza, nos arredores de Buenos Aires. O desafio é enorme, as dificuldades serão muitas, o ambiente será todo hostil. Nada que o Grêmio já não tenha enfrentado em seus 114 anos de vida. Basta um empate para o Tricolor pintar, mais uma vez, a América de azul, preto e branco, e fazer o Rio Grande, o Brasil e o continente inteiro cantarem, a plenos pulmões, os feitos da sua história com amor.
O gremista que hoje tem 22 anos ou menos não viu o seu time ser campeão da América. A imagem da taça sendo erguida por Adilson Batista, em Medellín, em 30 de agosto de 1995, ainda está e permanecerá para sempre na memória da nação tricolor. É chegada a hora, porém, de uma nova fotografia ser guardada na lembrança dos mais de 6 milhões de torcedores que irão empunhar, na noite de hoje, sua bandeira, vestir sua camiseta e se postar em frente à televisão para acompanhar o jogo que pode dar ao clube seu terceiro título continental. O jogo mais importante da década gremista começa às 21h45min. O adversário é o Lanús, da Argentina. O estádio é o La Fortaleza, nos arredores de Buenos Aires. O desafio é enorme, as dificuldades serão muitas, o ambiente será todo hostil. Nada que o Grêmio já não tenha enfrentado em seus 114 anos de vida. Basta um empate para o Tricolor pintar, mais uma vez, a América de azul, preto e branco, e fazer o Rio Grande, o Brasil e o continente inteiro cantarem, a plenos pulmões, os feitos da sua história com amor.
Dentro de campo, o time que o técnico Renato Portaluppi levará a campo não deve ter surpresas. O único desfalque é o zagueiro Kannemann, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Bressan deve ser seu substituto. Se o Tricolor faturar o título, será a primeira conquista de Libertadores dos 11 jogadores gremistas que iniciarão o confronto de hoje. No elenco, apenas Bruno Rodrigo (Santos, 2011) e Kannemann (San Lorenzo, 2014) já levantaram a taça.
Outro ingrediente tempera a decisão desta noite. Maior ídolo da história do clube, Renato Portaluppi pode se tornar o primeiro brasileiro a ser campeão continental como atleta e como treinador.
Sem precisar da vitória para se sagrar campeão, os gaúchos jogam com o regulamento embaixo do braço. Dos três resultados possíveis – derrota, empate e vitória –, dois dão a taça ao Tricolor. Assim, não se deve esperar um Grêmio indo ao ataque buscando a vitória. Suportar a pressão inicial sem tomar gol é fundamental para a estratégia de Portaluppi. Com o passar dos minutos, o característico futebol de toque de bola do time gaúcho é a arma para enervar o adversário e conquistar espaço no campo de jogo.
O palco está pronto; o cenário, montado; e os artistas, preparados para o ato final da peça que começou no início de março. Quando as cortinas se abrirem, serão 90 minutos de um espetáculo no qual a emoção romperá fronteiras geográficas e irá transbordar do coração de todos os gremistas, em todos os lugares. Falta um jogo para o tri da América.

Lanús vive a noite mais importante de seus 102 anos de história

O Lanús, autointitulado como o maior clube de bairro do mundo, vive, hoje, o jogo mais importante dos seus 102 anos de história. A cidade localizada na região metropolitana de Buenos Aires conta com pouco mais de 500 mil habitantes, destes, cerca de 100 mil torcem pelo Granate. Em nível nacional, o clube não aparece entre as 15 maiores torcidas do país. Com os ingressos esgotados, o Lanús espera intimidar o Grêmio com a proximidade da torcida do campo de jogo.
Os argentinos contam com o histórico vitorioso dos últimos anos para tentar triunfar na noite de hoje. Na última década, o clube faturou dois títulos nacionais (2007 e 2016), além da Copa Sul-Americana, em 2013, sobre a Ponte Preta.
E para tentar conquistar a América pela primeira vez, o técnico Jorge Almirón não terá seu principal defensor. O zagueiro Braghieri recebeu o terceiro cartão amarelo na partida de ida e está fora da grande decisão. Para substituí-lo, o treinador deve escalar Herrera ao lado de Maxi García Guerreño. Outra alternativa é Maxi Velázquez.
Um dos principais destaques dos granates é o atacante José Sand. Com passagem discreta pelo futebol brasileiro, ele disputou 13 jogos pelo Vitória, em 2001. Com oito gols, Sand é um dos artilheiros da Libertadores, ao lado de Scocco (River Plate) e Chumacero (The Strogest).
Almirón pede que seu time entre ligado e seja inteligente. "Temos que ser pacientes, e não entrar em desespero. Estou convencido de que a nossa equipe está preparada, e já demonstramos isso nesta Copa. Jogaremos com o apoio incondicional dos nossos torcedores", garante.