Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Esportes

- Publicada em 05 de Novembro de 2017 às 17:12

Base fraca deixa Brasil sem piloto pela primeira vez em quase 50 anos

Massa antecipou-se à Williams e no sábado anunciou sua nova aposentadoria

Massa antecipou-se à Williams e no sábado anunciou sua nova aposentadoria


GUILLAUME BAPTISTE/AFP/JC
O que parecia ser uma questão de tempo se tornou realidade com o anúncio de Felipe Massa de que estará fazendo suas duas últimas corridas na Fórmula 1 no próximo fim de semana, no Brasil, e no encerramento da temporada, em Abu Dhabi, no dia 24. O piloto da Williams utilizou sua conta no Instagram para anunciar a decisão através de um vídeo. Assim, no ano que vem, o Brasil não terá um representante na categoria pela primeira vez em quase 50 anos - a última foi em 1969.
O que parecia ser uma questão de tempo se tornou realidade com o anúncio de Felipe Massa de que estará fazendo suas duas últimas corridas na Fórmula 1 no próximo fim de semana, no Brasil, e no encerramento da temporada, em Abu Dhabi, no dia 24. O piloto da Williams utilizou sua conta no Instagram para anunciar a decisão através de um vídeo. Assim, no ano que vem, o Brasil não terá um representante na categoria pela primeira vez em quase 50 anos - a última foi em 1969.
Os motivos para isso são vários, desde a falta de incentivo às categorias de formação à mudança do cenário internacional. A carreira de Massa é um exemplo: o piloto fez toda sua trajetória como kartista e começou em carros de fórmula ainda no Brasil, sendo campeão da F-Chevrolet, que tinha um nível forte na época. Tanto que ele foi aos 19 anos para a Europa e rapidamente começou a conquistar títulos - na F-Renault italiana e europeia logo em seu primeiro ano e na Euro 3000 no segundo.
Pelo menos nos últimos dez anos, o nível da base no Brasil caiu, e o próprio Massa criticou por várias vezes a inoperância da Confederação Brasileira de Automobilismo. De fato, o piloto teoricamente mais próximo da F-1 seria Sérgio Sette Câmara, que evoluiu ao longo de sua primeira temporada de F-2, obtendo inclusive uma vitória, no GP da Bélgica, mas fará pelo menos mais um ano na categoria antes de tentar uma promoção.
Vendo essa nova realidade, alguns brasileiros já estão saindo do País mais cedo, como é o caso dos kartistas Caio Collet, de 16 anos e que há três anos corre internacionalmente, e Gianluca Petecof, que faz 15 anos neste mês e passou a competir na Europa. Ambos, contudo, ainda teriam um longo caminho até a F-1.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO