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Vinhos e Espumantes

- Publicada em 16 de Novembro de 2017 às 00:08

Na Casa Marques Pereira, novidade que já tem muita história para contar

Os vinhedos produzem a metade do que a média das plantas no Vale dos Vinhedos

Os vinhedos produzem a metade do que a média das plantas no Vale dos Vinhedos


VINÍCOLA MARQUES PEREIRA/DIVULGAÇÃO/JC
A entrada de Felipe Marques Pereira no mundo do vinho ocorreu meio por acaso. Em troca de uma dívida, recebeu uma área em Monte Belo do Sul onde havia vinhedos cultivados há décadas pela família que primeiro ocupou a terra. Como sempre foi aficionado por vinho, decidiu conhecer mais o local, plantar alguns vinhedos novos e vinificar algumas safras, sem maiores pretensões. O produto final, no entanto, era tão poderoso que não foi mais possível abandonar a atividade. Há pouco mais de seis meses, os primeiros rótulos da Casa Marques Pereira entraram no mercado ocupando o concorrido espaço dos vinhos premium, de altíssima qualidade e grande potencial de guarda.
A entrada de Felipe Marques Pereira no mundo do vinho ocorreu meio por acaso. Em troca de uma dívida, recebeu uma área em Monte Belo do Sul onde havia vinhedos cultivados há décadas pela família que primeiro ocupou a terra. Como sempre foi aficionado por vinho, decidiu conhecer mais o local, plantar alguns vinhedos novos e vinificar algumas safras, sem maiores pretensões. O produto final, no entanto, era tão poderoso que não foi mais possível abandonar a atividade. Há pouco mais de seis meses, os primeiros rótulos da Casa Marques Pereira entraram no mercado ocupando o concorrido espaço dos vinhos premium, de altíssima qualidade e grande potencial de guarda.
Oriundo do comércio de relógios e joias de luxo, Pereira armazena, desde 2005, a produção do seu vinhedo. Desde então, foi conhecendo mais particularidades do terroir e apostando em novas castas e cortes inesperados. Ao longo dos anos, acumulou um estoque de mais de 50 mil garrafas, algumas delas com mais de 10 anos de evolução, o que resultou em vinhos de grande expressão. "Quando atingimos essa quantidade, em 2015, minha esposa me deu um ultimato, tínhamos que decidir o que fazer com todo aquele vinho. Assim surgiu a Casa Marques Pereira", comenta Pereira.
Em função disso, a nova vinícola já surgiu com rótulos imbatíveis, varietais de safras emblemáticas, como 2005 e 2007, e cortes ousados, minuciosamente desenhados por ele e pelo enólogo da casa. Quando a safra não era boa, simplesmente não se fazia vinho. Os vinhedos, na sua maioria replantados depois que Pereira adquiriu o terreno, produzem a metade do que a média das plantas no Vale dos Vinhedos. Tudo para apurar ao máximo a qualidade da matéria-prima. Depois que os vinhos tranquilos estão finalizados e engarrafados, são selados com cera, em vez de plástico ou papel, para reduzir ainda mais a incidência de oxigênio, preservando a preciosa bebida.
O resultado de tanta paciência e apuro é a rápida aceitação dos produtos nos redutos dos consumidores mais exigentes. A linha Quinta da Orada, composta por três assemblages tintos elaborados com o que de melhor os vinhedos já produziram em toda a história da casa, já está na carta de vinhos de restaurantes como o Maní e hotéis como o Palácio Tangará, em São Paulo. Os demais rótulos, como a linha Segredos da Adega e os três espumantes, também são vendidos em lojas especializadas do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro.
O próximo passo será a concretização do projeto físico da vinícola, que deve contar com a estrutura receptiva para os visitantes, além de uma galeria de arte e uma pousada de charme, no coração de Monte Belo. "Nossa expectativa é crescer, claro, mas sempre com muita paciência, para respeitar o ciclo demorado que um grande vinho tem. Nossa especialidade são, justamente, os grandes vinhos", finaliza.
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