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Economia

- Publicada em 30 de Novembro de 2017 às 18:05

Presidente da Oi diz que plano de recuperação deverá ser aprovado dia 19

Agência Estado
O novo presidente da empresa de telefonia Oi, Eurico Teles, que assumiu o cargo na última segunda-feira (27), disse acreditar na aprovação do plano de recuperação judicial da companhia no dia 19 de dezembro, data em que voltará a se reunir com credores, como determinado pelo juiz Fernando Viana. Em sua opinião, a "Oi será sustentável num futuro próximo".
O novo presidente da empresa de telefonia Oi, Eurico Teles, que assumiu o cargo na última segunda-feira (27), disse acreditar na aprovação do plano de recuperação judicial da companhia no dia 19 de dezembro, data em que voltará a se reunir com credores, como determinado pelo juiz Fernando Viana. Em sua opinião, a "Oi será sustentável num futuro próximo".
"Estamos agora com o plano na Justiça que precisa de modificações rápidas para que possa trazer apaziguamento e dinheiro novo para companhia. Vamos apresentar (um pré-acordo) ao doutor Fernando (juiz) no dia 12, para que no dia 19 a assembleia possa aprovar o plano", disse Teles, antes de participar de evento de inauguração da Oito, uma parceria com empresas de tecnologia e centros de pesquisa para formar um espaço de inovação.
O novo presidente da Oi recebeu da Justiça a determinação de definir o plano de recuperação sem ter a necessidade de aprová-lo pelo conselho de administração. Com isso, perderam espaço os representantes do acionista minoritário Nelson Tanure no conselho. Segundo Teles, ao privilegiar o seu nome, o juiz Viana considerou seus 37 anos de experiência na área de telefonia e o fato de ser conciliador.
O executivo disse acreditar também na aprovação pela Advocacia Geral da União (AGU)da proposta de pagamento de R$ 8,5 bilhões em multas com uma entrada de R$ 1,7 bilhão, 20% da dívida total, e o restante em 239 vezes, corrigidas pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Os R$ 1,7 bilhão seriam compostos por R$ 1,4 bilhão já depositados judicialmente e mais R$ 300 milhões de dinheiro novo.
"Acredito que a AGU tem conhecimento profundo dos problemas da empresa. Mostramos que a Oi tem condição de fazer uma negociação diferenciada com a AGU. Precisamos apenas de uma medida legislativa que desse suporte à AGU para fazer o acordo", afirmou.
O executivo disse também que já achou que "uma intervenção federal seria plausível". Mas, em seguida, reviu sua opinião porque o caminho de uma intervenção tem litígio. "O melhor caminho é a negociação", ressaltou. "Quanto mais ampla, rápida e documentada a negociação, menor o litígio. O juiz tem pautado suas decisões dentro de um equilíbrio muito grande", acrescentou.
Sobre uma possível entrada de investidores chineses, Teles afirmou que gostaria que a Oi recebesse dinheiro de investidores de qualquer lugar, inclusive dos chineses. No entanto, segundo ele, nenhum parceiro vai se aproximar antes da recuperação. "Até apareceram algumas pessoas para conversar, mas ninguém trouxe ainda um plano efetivo para a companhia", disse.
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