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Economia

- Publicada em 24 de Novembro de 2017 às 09:17

Cobre opera em alta, apoiado por câmbio e paralisação em mina no Chile

Agência Estado
O cobre opera em alta nesta sexta-feira (24), no fim de uma semana marcada pelos volumes mais baixos em negociação, por causa do feriado do Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos, celebrado na quinta-feira.
O cobre opera em alta nesta sexta-feira (24), no fim de uma semana marcada pelos volumes mais baixos em negociação, por causa do feriado do Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos, celebrado na quinta-feira.
Às 8h45min (de Brasília), o cobre para três meses subia 0,22%, a US$ 6.985 a tonelada, na London Metal Exchange (LME). Às 8h58min, o cobre para dezembro tinha ganho de 0,81%, a US$ 3,1625 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
O dólar um pouco mais fraco em geral ajuda a manter o apetite pelo metal. Esse movimento no câmbio impulsiona o apetite de detentores de outras moedas. O volume de negócios, porém, é reduzido hoje por causa do feriado nos EUA, segundo a analista Dee Perera, da Marex Spectron.
Apesar do nível modesto de negociações, o cobre ainda atingiu em Londres a máxima em um mês, em meio a dúvidas do lado da oferta. Trabalhadores da maior mina de cobre do mundo, a Escondida, no Chile, realizaram uma paralisação de 24 horas na quinta-feira, o pretendem fazer nova paralisação de novo na próxima semana, segundo analistas do Commerzbank.
O sindicato local encerrou uma greve de 44 dias em março. Desde então, a lei que regula o mercado de trabalho no Chile foi emendada a favor dos sindicatos, o que sugere negociações duras com os trabalhadores, na avaliação do Commerzbank.
Olhando-se de uma maneira mais abrangente para o tema, o cobre está precificado adequadamente, após atingir máximas em três anos em outubro, na opinião dos analistas do UBS. Segundo eles, a perspectiva de redução na demanda do setor imobiliário chinês e menores problemas na oferta global devem no fim das contas equilibrar os fundamentos do mercado.
Na próxima semana, há expectativa por nova leitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA, na quarta-feira, e pelo índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria da China, na sexta-feira.
Entre outros metais básicos negociados na LME, o zinco caía 0,15%, a US$ 3.235 a tonelada, o alumínio subia 0,45%, a US$ 2.119,50 a tonelada, o estanho tinha alta de 0,31%, a US$ 19.505 a tonelada, o níquel tinha ganho de 0,67%, a US$ 11.995 a tonelada, e o chumbo avançava 0,67%, a US$ 2.474 a tonelada.
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