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Economia

- Publicada em 23 de Novembro de 2017 às 10:16

IPCA-15 sobe 0,32% em novembro, revela IBGE

Aumento na conta de luz resultou na maior pressão sobre a inflação medida pelo índice

Aumento na conta de luz resultou na maior pressão sobre a inflação medida pelo índice


JOÃO MATTOS/JC
Agência Estado
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,32% em novembro, após ter avançado 0,34% em outubro, divulgou na manhã desta quinta-feira (23) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,32% em novembro, após ter avançado 0,34% em outubro, divulgou na manhã desta quinta-feira (23) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado ficou perto do piso das estimativas dos analistas do mercado financeiro, que esperavam uma alta entre 0,29% e 0,45%, com mediana positiva de 0,38%. Com o resultado anunciado, o IPCA-15 acumula aumento de 2,58% no ano, segundo o IBGE. A taxa acumulada em 12 meses do índice até novembro foi de 2,77%.

IPCA-15 tem menor acumulado no ano até novembro desde 1998

A taxa de 2,58% acumulada no ano pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) foi o menor resultado para um mês de novembro desde 1998, quando ficou em 1,52%, informou o IBGE.
A taxa acumulada em 12 meses acelerou de 2,71% em outubro para 2,77% em novembro, mas permanece abaixo do piso de 3% da meta estipulada pelo governo.
Em novembro de 2016, o IPCA-15 subiu 0,26%.

Energia elétrica sobe 4,42% e gera maior impacto no IPCA-15 de novembro

O aumento na conta de luz resultou na maior pressão sobre a inflação medida em novembro pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) divulgados pelo IBGE.
A energia elétrica subiu 4,42%, o item de maior impacto individual no índice de novembro, o equivalente a 0,16 ponto porcentual, metade da taxa de 0,32% registrada pelo IPCA-15 no mês.
O reajuste da cobrança do patamar 2 da bandeira vermelha entrou em vigor no dia 1º de novembro, adicionando R$ 5,00 para cada 100 kwh consumidos. A energia elétrica teve aumentos desde o 1,12% registrado na Região Metropolitana de Fortaleza até 21,21% em Goiânia.
Em Goiânia, houve reajuste médio de 15,70% no valor das tarifas a partir de 22 de outubro. Também influenciaram o resultado os reajustes médios de 6,84% em Brasília, também desde 22 de outubro, e de 22,59% em uma das empresas pesquisadas na região metropolitana de São Paulo, a partir de 23 de outubro.
Como consequência, os gastos das famílias com Habitação subiram 1,33% em novembro.
O preço do gás de botijão também pressionou o resultado do grupo, com um avanço de 3,30% e um impacto de 0,04 ponto porcentual sobre a inflação do mês. As variações oscilaram entre 0,14% na região metropolitana do Rio de Janeiro e 9,44% na região metropolitana de Recife. A partir de 5 de novembro, a Petrobrás reajustou o preço dos botijões de 13kg nas refinarias em 4,5%, em média.
A taxa de água e esgoto ficou 0,30% mais cara em novembro, devido aos reajustes de 7,89% em São Paulo, a partir de 10 de novembro, e de 4,33% em Fortaleza, em vigor desde 23 de setembro.

 

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