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Economia

- Publicada em 22 de Novembro de 2017 às 18:44

Dólar fecha no menor patamar em um mês com divulgação da ata do BC americano

Agência Estado
O dólar permaneceu no campo negativo e chegou a bater cotações mínimas nesta tarde de quarta-feira (22) acompanhando o movimento da moeda americana no exterior e o cenário de maior apetite ao risco, influenciado ainda pela alta do petróleo. A divulgação da ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos) acelerou a queda da divisa, que encerrou o dia no menor patamar em pouco mais de um mês. Já no âmbito doméstico, as notícias relacionadas a mudanças no ministério e à reforma da Previdência pautaram o humor dos investidores.
O dólar permaneceu no campo negativo e chegou a bater cotações mínimas nesta tarde de quarta-feira (22) acompanhando o movimento da moeda americana no exterior e o cenário de maior apetite ao risco, influenciado ainda pela alta do petróleo. A divulgação da ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos) acelerou a queda da divisa, que encerrou o dia no menor patamar em pouco mais de um mês. Já no âmbito doméstico, as notícias relacionadas a mudanças no ministério e à reforma da Previdência pautaram o humor dos investidores.
O dólar à vista fechou em queda de 0,71%, a R$ 3,2286, menor valor desde 20 de outubro, quando a moeda fechou a R$ 3,1898. O volume foi de US$ 1,399 bilhão. Na mínima, chegou a R$ 3,2256 (-0,81%) e, na máxima, a R$ 3,2649 (+0,40%).
Nos últimos meses, dirigentes do Fed consideraram que as leituras baixas de inflação eram um fenômeno temporário e que desapareceriam ao longo do tempo. "Mas, pela primeira vez os membros do Fed não entraram em um consenso quando o assunto é inflação", afirmou Raphael Figueredo, sócio e analista da Eleven Financial. Segundo ele, a leitura é que pode haver menos elevações dos juros americanos no ano que vem do que as três previstas, o que favorece mercados emergentes, entre eles o Brasil.
A ata do banco central americano reforçou o sentimento dos investidores internacionais. "O mundo está surfando um bom momento para risco, e as moedas de emergentes estão se beneficiando desse cenário", afirma Pedro Paulo Silveira, economista da Nova Futura.
Antes da divulgação da ata, no câmbio doméstico, o dólar já vinha oscilando no campo negativo à espera do documento do Fed e da nova versão do texto da reforma da Previdência pelo seu relator, o deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), que detalhará os principais pontos às lideranças políticas em jantar no Alvorada.
"O detalhamento da nova versão da reforma da Previdência estará no radar dos investidores na quinta-feira", prevê Alessandro Faganello, operador de câmbio da Advanced Corretora. Entretanto, a liquidez deverá ser reduzida em função do feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos.
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