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Economia

- Publicada em 22 de Novembro de 2017 às 17:09

Taxas de juros fecham perto dos ajustes da terça, após alta se dissipar à tarde

Agência Estado
Os juros futuros fecharam a sessão regular com taxas próximas da estabilidade. Após percorrerem a primeira etapa em alta, a pressão se dissipou no início da tarde desta quarta-feira (22) em linha com a melhora vista no mercado de moedas de economias emergentes e no rendimentos dos Treasuries, que passaram a cair. Também à tarde, a cautela com a reforma da Previdência, que pautou o mercado pela manhã, parece ter perdido força.
Os juros futuros fecharam a sessão regular com taxas próximas da estabilidade. Após percorrerem a primeira etapa em alta, a pressão se dissipou no início da tarde desta quarta-feira (22) em linha com a melhora vista no mercado de moedas de economias emergentes e no rendimentos dos Treasuries, que passaram a cair. Também à tarde, a cautela com a reforma da Previdência, que pautou o mercado pela manhã, parece ter perdido força.
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 fechou estável em 7,19% e a taxa do DI para janeiro de 2020 passou de 8,42% para 8,43%. A taxa do DI para janeiro de 2021 terminou em 9,25%, mesmo nível do ajuste de terça-feira, e a taxa do DI para janeiro de 2023 encerrou em 10,03%, de 10,01%.
O mercado começou o dia dando sequência ao movimento visto no final da tarde de terça, após as declarações do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de que o governo está longe de conseguir os 308 votos necessários para aprovar a reforma. Nesta quarta, pela manhã, Maia reiterou que ainda é preciso conversar com parlamentares para definir a viabilidade de se colocar na pauta da Casa a votação da reforma. "A gente não deve precipitar data se não tivermos a clareza dos votos", justificou.
No começo da tarde, o mercado começou a melhorar, na medida em que o dólar passou a cair e também o yield dos Treasuries. Além disso, o ex-ministro das Cidades Bruno Araújo, ao deixar a reunião da Executiva do PSDB, disse que o partido não vai fechar questão sobre o apoio à reforma da Previdência, mas vai fazer "uma recomendação forte em apoio".
Ao mesmo tempo, o Planalto, segundo fontes, teria decidido por definir o deputado Carlos Marun (PMDB-MT) como novo ministro da Secretaria de Governo, no lugar de Antonio Imbassahy (PSDB). Marun é líder da tropa de choque de Temer na Câmara, o que pode ajudar na tramitação do texto. Oficialmente, porém, o Planalto afirma que Antonio Imbassahy continuará no cargo.
A expectativa agora gira em torno da apresentação da nova versão do texto pelo relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), que já mostrou os principais pontos aos governadores em reunião com o presidente Temer no final da manhã e mais tarde detalhará também às lideranças políticas em jantar no Alvorada. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, confirmou que o novo texto terá um efeito fiscal equivalente a 60% da economia prevista originalmente na proposta do governo.
No câmbio, às 16h35min, o dólar à vista recuava 0,50%, aos R$ 3,2355, e, no exterior, a T-Note de dez anos projetava juro de 2,333%, ante patamar de 2,35% na terça-feira.
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