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Economia

- Publicada em 21 de Novembro de 2017 às 19:10

Juros fecham em baixa com aumento da confiança na reforma da Previdência

Agência Estado
A melhora na perspectiva para a aprovação da reforma da Previdência, ao menos na Câmara dos Deputados, ainda em 2017 sustentou os juros em queda, num dia também favorável a ativos de economias emergentes. Mas as taxas reduziram o ímpeto na etapa estendida, em movimento atribuído a declarações do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que lembrou que ainda não há os 308 votos necessários para aprovar o novo texto. Indicadores favoráveis da economia divulgados na segunda-feira, 20, ajudaram a compor o clima positivo ao longo da terça-feira
A melhora na perspectiva para a aprovação da reforma da Previdência, ao menos na Câmara dos Deputados, ainda em 2017 sustentou os juros em queda, num dia também favorável a ativos de economias emergentes. Mas as taxas reduziram o ímpeto na etapa estendida, em movimento atribuído a declarações do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que lembrou que ainda não há os 308 votos necessários para aprovar o novo texto. Indicadores favoráveis da economia divulgados na segunda-feira, 20, ajudaram a compor o clima positivo ao longo da terça-feira
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 terminou a sessão regular em 7,19% e a estendida em 7,21%, de 7,22% no ajuste anterior e a do DI para janeiro de 2020 caiu de 8,46% para 8,42% na regular e voltou para 8,46% na estendida. A taxa do DI para janeiro de 2021 encerrou a regular em 9,25% e a estendida em 9,28%, de 9,30%, e a do DI para janeiro de 2023 recuou de 10,11% para 10,01% na regular e 10,04% na estendida.
Os juros longos, mais sensíveis ao cenário fiscal, foram destaque de baixa, com o mercado agora vendo chances de a reforma sair ainda este ano, ainda que numa versão enxuta. Durante o fim de semana prolongado pelo feriado do Dia da Consciência Negra em algumas cidades, o presidente Michel Temer escolheu o deputado Alexandre Baldy (sem partido-GO) para o Ministério das Cidades, no lugar do tucano Bruno Araújo, que pediu exoneração. Baldy é um dos aliados mais próximos do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
"Essa articulação em prol da reforma ganhou corpo com a indicação de Maia, que ganha um protagonismo que faltava para aumentar a confiança do mercado no governo", disse a gestora de renda fixa da Mongeral Aegon Investimentos, Patricia Pereira.
O fato de o governo já falar em data para a votação também trouxe alívio. Segundo o líder do PMDB na Câmara, Baleia Rossi (SP), Maia teria sugerido a primeira semana de dezembro, "provavelmente no dia 6".
Nesta tarde, contudo, Maia admitiu que ainda não há os 308 votos necessários para aprovar o novo texto na Câmara. "Acho que está longe", disse. Além disso, disse que, por se tratar de matéria estruturante, a reforma não pode ser votada de qualquer forma. "Se a gente não tiver condição de votar agora, a gente espera para um segundo momento", afirmou. As declarações esfriaram um pouco o otimismo e os juros diminuíram o ritmo de baixa na sessão estendida. "Ele, que está coordenando o movimento, dá esse downplay e acaba embaralhando o mercado", disse Patricia.
Ontem, com o mercado fechado, o Ministério do Trabalho informou que o saldo líquido do Caged em outubro foi de geração de 76.559 postos, o melhor resultado para o mês desde 2013 (94.893 vagas) e acima teto das estimativas coletadas pelo Projeções Broadcast, de abertura de 40.000 vagas. Já o Banco Central divulgou o IBC-Br de setembro, que subiu 0,40% ante agosto, variação que coincidiu com a mediana projeções.
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