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Economia

- Publicada em 20 de Novembro de 2017 às 18:31

Maia defende reforma do sistema financeiro

Presidente da Câmara disse que País "tem um duopólio, com dois bancos grandes"

Presidente da Câmara disse que País "tem um duopólio, com dois bancos grandes"


JEFFERSON BERNARDES/AGÊNCIA PREVIEW/JC
A concentração de bancos no Brasil foi alvo de críticas do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que defendeu em Porto Alegre a necessidade de fazer reformas no setor e no mercado de capitais. Maia chegou a dizer que o País "tem um duopólio, com dois bancos grandes", sem citar nomes de instituições. Parte da mudanças devem servir, alegou o presidente da Câmara, para alcançar recursos mais baratas a pequenas e médias empresas.
A concentração de bancos no Brasil foi alvo de críticas do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que defendeu em Porto Alegre a necessidade de fazer reformas no setor e no mercado de capitais. Maia chegou a dizer que o País "tem um duopólio, com dois bancos grandes", sem citar nomes de instituições. Parte da mudanças devem servir, alegou o presidente da Câmara, para alcançar recursos mais baratas a pequenas e médias empresas.
"Precisamos pensar também em dois temas que são pouco falados, mas são muito importantes, que é a reforma do mercado de capitais no Brasil e do sistema financeiro brasileiro. O sistema financeiro brasileiro está ficando quase do tamanho da aviação, dois ou três bancos, um duopólio, o que é muito ruim, porque gera pouca competitividade. Esse é um tema difícil, mas que a gente também precisa avançar", defendeu  o presidente da Casa legislativa.
A reforma tributária deve ser um dos próximos temas da agenda de mudanças no Congresso Nacional, após a tramitação da pauta previdenciária e da proposta de venda da Eletrobras, segundo o presidente da Câmara. Maia fez um alerta, para que as dificuldades associadas "à extensa pauta da proposta da Previdência" não se repita. "Se for como foi a da Previdência, vai gerar muitos adversários", preveniu o parlamentar democrata.
O deputado fluminense havia dito, em Porto Alegre, que as dificuldades na aceitação e tramitação das alterações previdenciárias estavam ligadas ao tamanho e abrangência. Ele citou pontos que considera possíveis focos de resistência no campo de modificações tributárias, como a simplificação que unificaria tributos, atingindo aqueles recolhidos por estados e municípios.
Sobre a proposta que o relator da reforma, o deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), prepara e que trata de uma espécie imposto sobre valor agregado, Maia advertiu que o impacto para municípios pode ser um complicador. "Será que prefeitos vão aceitar mexer. Os governadores vão aceitar?", cutucou o presidente da Câmara. Hauly, para Maia, busca uma reforma "mais profunda". "Além disso, o governo não quer incluir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na reforma. Se trabalhasse para simplificar os tributos federais em 2019, talvez se pudesse dar o primeiro passo", ressaltou. "Prefiro confiar no otimismo do Hauly, e não no meu pessimismo", disse.
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