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consumo

- Publicada em 16 de Novembro de 2017 às 17:37

Ipea projeta aceleração da inflação em 2018, mas abaixo de 4,5%

Os alimentos vão puxar a aceleração da inflação em 2018, prevê o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mas que ainda ficará abaixo da meta de 4,5% do governo. Segundo o Ipea, a forte deflação de alimentos observada neste ano não será observada no ano que vem, devido à elevação dos preços dos alimentos no mercado internacional.
Os alimentos vão puxar a aceleração da inflação em 2018, prevê o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mas que ainda ficará abaixo da meta de 4,5% do governo. Segundo o Ipea, a forte deflação de alimentos observada neste ano não será observada no ano que vem, devido à elevação dos preços dos alimentos no mercado internacional.
"As perspectivas são de uma reversão nas quedas de preços dos alimentos, devido à diminuição da oferta mundial de grãos e da piora das condições climáticas e seus efeitos sobre a safra nacional", disse o Ipea.
"Contudo, a melhora dos fundamentos macroeconômicos, a elevada ociosidade da capacidade produtiva e a lenta recuperação do mercado de trabalho devem manter a inflação abaixo da meta de 4,5% em 2018. Mas não vai ficar abaixo da média de 3,5%", observaram os profissionais da entidade.
O Ipea lançou, nesta quinta-feira, um novo índice mensal para medir inflação por faixa de renda, em uma escala de seis níveis entre R$ 900,00 (Muito Baixa) e R$ 9 mil (Muito Alta). Em outubro, a menor faixa teve variação positiva de 0,47%, enquanto a alta renda registrou 0,40%. Nos 12 meses encerrados em outubro, a inflação da população mais pobre ficou em 2%, enquanto a dos mais ricos, em 3,5%.
A análise da inflação por faixa de renda mostra que, apesar de generalizado, o processo recente de desinflação beneficiou, de forma mais intensa, as famílias de menor poder aquisitivo. Nenhum dos vários índices que já são publicados tem uma visão mais específica de cada grupo, que tem hábitos de consumo bem diferentes e que pode ter variações diferentes.
 

IGP-M recua de 0,49% para 0,24%

O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) teve uma inflação de 0,24% em novembro em todo o País. A taxa é inferior ao percentual de outubro (0,49%), mas superior ao de novembro do ano passado (0,06%).
Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o IGP-10 acumula deflações (quedas de preços) de 1,31% no ano e de 1,11% no período de 12 meses.
Os preços no atacado, medidos pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo, tiveram inflação de 0,21% em novembro, enquanto os preços no varejo, apurados pelo Índice de Preços ao Consumidor, acusaram taxa de 0,32% no mês.
O terceiro subíndice que compõe o IGP-10, o Índice Nacional de Custo da Construção, registrou inflação de 0,30%.