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Economia

- Publicada em 16 de Novembro de 2017 às 17:19

Taxas de juros corrigem alta anterior e fecham em baixa, com alívio no câmbio

Agência Estado
Os juros futuros fecharam a sessão regular desta quinta-feira em queda, devolvendo a alta registrada na terça-feira, 14, num dia positivo para ativos de países emergentes, em especial os do Brasil. O recuo foi consistente nos vencimentos longos, os que mais vinham subindo recentemente. O dólar registra baixa firme ante o real e a Bolsa avança mais de 2%, com os investidores, de maneira geral, se desfazendo de posições defensivas montadas antes do feriado da Proclamação da República, quando os mercados aqui estiveram fechados mas operaram normalmente no exterior.
Os juros futuros fecharam a sessão regular desta quinta-feira em queda, devolvendo a alta registrada na terça-feira, 14, num dia positivo para ativos de países emergentes, em especial os do Brasil. O recuo foi consistente nos vencimentos longos, os que mais vinham subindo recentemente. O dólar registra baixa firme ante o real e a Bolsa avança mais de 2%, com os investidores, de maneira geral, se desfazendo de posições defensivas montadas antes do feriado da Proclamação da República, quando os mercados aqui estiveram fechados mas operaram normalmente no exterior.
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 encerrou com taxa de 7,26%, de 7,27% no ajuste de terça-feira e a do DI para janeiro de 2020, em 8,56%, de 8,63%. A taxa do DI janeiro de 2021 caiu de 9,52% para 9,41% e a do DI janeiro de 2023 encerrou em 10,21%, de 10,35%.
"Temos uma reversão do movimento ruim dos últimos dias. Não tivemos novas informações, a conjuntura segue igual, mas os ativos atingiram preços interessantes, com isso, hoje foi outro sentido", disse o trader de renda fixa da Quantitas Asset, Matheus Gallina.
Um dos motivos que levaram ao desarme de posições defensivas foi o fato de a inflação ao consumidor norte-americano de outubro, que saiu na quarta-feira com o mercado aqui fechado, ter vindo em linha com o estimado. O índice cheio teve alta de 0,1% em outubro na comparação com o mês anterior e o núcleo subiu 0,2%.
As taxas futuras aqui já começaram o dia em baixa, alinhadas ao dólar, mas pouco antes do leilão de Letras do Tesouro Nacional (LTN) zeraram o recuo e foram para perto dos ajustes anteriores. À tarde, voltaram a cair com força, na medida em que a moeda norte-americana também ampliava as perdas e batia mínimas ante o real, cujos ganhos eram destaque entre moedas de economias emergentes. "O dia hoje é de risk on, com alocação em emergentes e ações", disse Gallina.
O declínio dos juros domésticos vai na contramão do rendimento dos Treasuries, que estão em alta, diante da expectativa positiva para a votação da reforma tributária na Câmara dos Representantes nos Estados Unidos marcada para esta quinta-feira. Essa reforma deve aquecer a economia, com risco de acelerar o ritmo de crescimento e inflação no país. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, até foi ao Capitólio para dar suporte aos deputados do partido Republicano antes da esperada votação.
Às 16h35, o dólar à vista caía 0,98%, aos R$ 3,2772, e o Ibovespa avançava 2,73%, aos 72.756,72 pontos, perto da máxima de 72.767 pontos.
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