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Economia

- Publicada em 10 de Novembro de 2017 às 17:24

Juros fecham em alta após investidor zera posições vendidas na reta final

Agência Estado
Os juros futuros de médio e longo prazos fecharam a sessão regular em forte alta, nas máximas, enquanto os curtos zeraram a queda vista em boa parte do dia e terminaram estáveis. Houve um estresse na última hora de negócios desta sexta-feira, quando o dólar também acelerava os ganhos ante o real, em meio ao aumento das preocupações com o andamento da reforma da Previdência, mas sem um fato específico que disparasse ordens de zeragem de posição vendida.
Os juros futuros de médio e longo prazos fecharam a sessão regular em forte alta, nas máximas, enquanto os curtos zeraram a queda vista em boa parte do dia e terminaram estáveis. Houve um estresse na última hora de negócios desta sexta-feira, quando o dólar também acelerava os ganhos ante o real, em meio ao aumento das preocupações com o andamento da reforma da Previdência, mas sem um fato específico que disparasse ordens de zeragem de posição vendida.
Segundo profissionais, o investidor aumentou a cautela antes do fim de semana, em meio ao aumento do pessimismo sobre a construção de consenso para a reforma. Diante do racha do PSDB sobre a continuidade do apoio ao governo, e o tempo escasso para votar ainda este ano, sobretudo após a folga de dez dias que os deputados terão a partir do sábado, o mercado devolveu a reação inicialmente positiva de dias atrás à mobilização do governo para aprovar o texto.
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 fechou em 7,29% (máxima), mesmo nível do ajuste de quinta, e a do DI para janeiro de 2020 em 8,57% (máxima), de 8,49% no ajuste anterior. A taxa do DI para janeiro de 2021 subiu de 9,27% para 9,41% (máxima). A taxa do DI para janeiro de 2023 também encerrou na máxima, em 10,18%, de 10,03%.
Até o começo da tarde, a ponta curta refletia o alívio trazido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro, de 0,42%, abaixo da mediana (0,48%) e perto do piso das estimativas (0,40%) coletadas pelo Projeções Broadcast. Os longos operavam perto dos ajustes anteriores, acompanhando o noticiário em torno da reforma. Por volta das 15h30, começaram as ordens de stop loss a impulsionar as taxas.
"Vimos basicamente o dólar dando uma puxada importante e o índice de ações desabando, reflexo do que o mercado interpreta como dificuldade na reforma", afirma o diretor do Grupo L&S, Alexandre Wolwacz, que não viu nenhum gatilho para este movimento. No câmbio, às 16h41, o dólar à vista subia 0,61%, aos R$ 3,2795.
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