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conjuntura

- Publicada em 09 de Novembro de 2017 às 20:13

Consumo puxa revisão do PIB de 2015, e queda fica em 3,5%

Ano de crise fez com que brasileiros controlassem seus gastos

Ano de crise fez com que brasileiros controlassem seus gastos


/SPENCER PLATT/GETTY IMAGES/AFP/JC
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 5,996 trilhões no País em 2015 e, com isso, revisou a queda em relação a 2014 de 3,8% para 3,5%. O PIB per capita caiu 4,3% e ficou em R$ 29.324,00. Foi o maior recuo nesse indicador na série iniciada em 1996, sendo que os mais recentes ocorreram em 2014 (-0,4%), 2009 (-1,2%) e 2003 (-0,2%).
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 5,996 trilhões no País em 2015 e, com isso, revisou a queda em relação a 2014 de 3,8% para 3,5%. O PIB per capita caiu 4,3% e ficou em R$ 29.324,00. Foi o maior recuo nesse indicador na série iniciada em 1996, sendo que os mais recentes ocorreram em 2014 (-0,4%), 2009 (-1,2%) e 2003 (-0,2%).
O resultado foi divulgado nesta quinta-feira como parte do Sistema de Contas Nacionais, que incorpora novas fontes para revisar e detalhar resultados divulgados anteriormente. Os PIBs de 2010 a 2014 foram mantidos.
A indústria e os serviços caíram, respectivamente, 5,8% (antes era -6,3%) e 2,7% em 2015, enquanto a agropecuária cresceu 3,3% (ante 3,6% anteriormente). Foi a primeira queda dos serviços desde 1996. No âmbito das famílias, a poupança teve aumento nominal de 25,2%, na comparação com 2014. O resultado foi acompanhado pela queda no volume de consumo (agora de 3,2%, ante -3,9%).
Segundo o gerente de Contas Nacionais, Carlos Sobral, "o fato de 2015 ter sido um ano de crise fez com que as famílias controlassem os seus gastos." Além disso, ele destaca que, em termos nominais, o crescimento da poupança é decorrência do aumento da renda ( 6,4%) ter sido maior que o do consumo ( 5,4%).
Entre as empresas do setor financeiro, o valor adicionado bruto (resultado final da atividade produtiva) registrou R$ 363 bilhões, aumento de 14,7% na comparação com 2014. De acordo com Sobral, o cenário favorável para foi em função das taxas de juros elevadas em 2015.
"Foi um alta geral, com crescimento da taxa Selic de 11,8% para 14,3%, e das taxas de juros para pessoas físicas e para pessoas jurídicas, respectivamente, de 31,2% para 35,7%, e de 16,6% para 19,5%", afirmou.
As empresas não financeiras, por outro lado, tiveram uma baixa atividade e diminuíram sua necessidade de financiamento, em decorrência do menor crescimento da produção em relação ao consumo e do crescimento da remuneração dos empregados ( 5,4%).
"A redução na necessidade de financiamento das empresas não pode ser considerada positiva, porque foi motivada pela redução no investimento e na produção, a fim de escoar o estoque que estava armazenado", explica Sobral.

Sartori e Meirelles se reúnem em Porto Alegre e participam de eventos

O governador José Ivo Sartori recebe, nesta sexta-feira, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, em Porto Alegre. A agenda começa às 10h e terá três momentos. O primeiro compromisso será o Painel Brasil de Ideias - Avante Brasil, no Opus One Business Center, onde o ministro vai palestrar para o público presente.
Depois, Sartori e Meirelles participam de uma reunião, durante um almoço na Fiergs, com empresários e economistas. O destaque é a palestra "A recuperação da economia brasileira e as reformas para o Brasil avançar", também do titular do Ministério da Fazenda.
O governador vai fazer um pronunciamento no fim do evento. A última pauta é uma audiência entre as duas autoridades no gabinete do governador, no Palácio Piratini, às 15h30. Entre os assuntos tratados, está a agenda de reformas no Brasil.