Cobre opera em baixa, após dados de exportação de metais da China

O cobre opera em território negativo nesta quinta-feira (9), após a divulgação de dados mais fracos de exportação de metais pela China.

Às 9h15min (de Brasília), o cobre para três meses caía 0,79%, a US$ 6.800 a tonelada, em seu patamar mais baixo em um mês, na London Metal Exchange (LME). Às 9h24min, o cobre para dezembro tinha queda de 0,61%, a US$ 3,0805 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), às 9h36min.

Os metais básicos em geral têm mostrado tendência de alta nos últimos meses, mas muitos analistas temem que o otimismo não espelhe os fundamentos da oferta e da demanda. Os ganhos do preço nos últimos meses parecem ter sido um pouco basicamente a manutenção de uma tendência, avalia Vivienne Lloyd, analista sênior da Macquarie.

Outra analista, Caroline Bain, da Capital Economics, diz que houve otimismo excessivo sobre a demanda da China e agora a queda nos preços deve continuar a ocorrer. "Parte disso é provavelmente realização de lucros, após um avanço forte na última semana."

O cobre não é o único metal básico que atrai ceticismo. A combinação de exportações fracas de alumínio e estoques em nível recorde nos depósitos da Bolsa de Futuros de Xangai deixa o setor de alumínio "amplamente abastecido", o que deve levar os preços a cair, segundo o Commerzbank. Os dados são similares para o setor de aço chinês, com as exportações em outubro em seu patamar mais fraco desde fevereiro de 2014, avalia o banco alemão.

Em outubro, os embarques de importações de minério de ferro da China recuaram 23% em outubro ante o mês anterior e o volume deve cair mais, avalia o analista John Meyer, da SP Angel.

Entre os metais básicos negociados na LME, o zinco caía 0,77%, a US$ 3.163 a tonelada, o alumínio recuava 1,21%, a US$ 2.081,50 a tonelada, o estanho tinha baixa de 0,36%, a US$ 19.145 a tonelada, o níquel caía 3,62%, a US$ 12.240 a tonelada, e o chumbo recuava 0,3%, a US$ 2.504 a tonelada.