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Economia

- Publicada em 08 de Novembro de 2017 às 19:36

Ibovespa sobe 2,69% após esforço do governo para reforma da Previdência

Agência Estado
A bolsa brasileira dedicou o pregão desta quarta-feira, 8, a recompor as perdas da véspera, em um movimento que ganhou força principalmente na última hora de pregão, quando um rali levou o Índice Bovespa a fechar aos 74.363,13 pontos, em alta de 2,69%. O giro financeiro foi de R$ 9,4 bilhões. Na terça-feira, o índice havia caído 2,55%.
A bolsa brasileira dedicou o pregão desta quarta-feira, 8, a recompor as perdas da véspera, em um movimento que ganhou força principalmente na última hora de pregão, quando um rali levou o Índice Bovespa a fechar aos 74.363,13 pontos, em alta de 2,69%. O giro financeiro foi de R$ 9,4 bilhões. Na terça-feira, o índice havia caído 2,55%.
As declarações do presidente Michel Temer admitindo a possibilidade de não conseguir aprovar a reforma continuaram a ecoar no mercado. A grande diferença ficou por conta dos esforços da tropa de choque do presidente para reverter a percepção negativa gerada ontem pela afirmação. Depois da repercussão negativa nos mercados, o Palácio do Planalto decidiu, em acerto com a equipe econômica, colocar a reforma em votação no plenário da Câmara, mesmo com risco de derrota.
No final da tarde, o relator da reforma, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), disse que a reforma "voltou a caminhar" e que vê chance de aprovar ao menos uma parte dela. Mesmo sem citar pontos que poderiam ser mudados, Maia disse acreditar que eles poderão ser fechados com líderes e apresentados até sexta-feira. Ele reconheceu que o calendário é apertado e que a proposta precisa ser aprovada na Câmara até dia 15 de dezembro, podendo passar pelo Senado até fevereiro.
O noticiário de bastidor também alimentou o mercado no final dos negócios, segundo profissionais da renda variável. "Estimativas de que a economia com a reforma da Previdência poderia cair para a metade do proposto originalmente foram bem recebidas no mercado, que considerou o porcentual como satisfatório", disse um analista. "Agora, precisamos ver como serão as negociações em torno dessa proposta", afirmou.
Além da melhora da percepção com a Previdência, operadores notaram ainda um ingresso inesperado de recursos na última hora de negociação, que deu sustentação à recuperação das ações, principalmente nas de primeira linha. No final, a alta foi generalizada, com destaque justamente para as ações que mais haviam caído na terça-feira.
Mesmo com o petróleo registrando intensa volatilidade, Petrobras ON e PN terminaram o dia nas máximas, com ganhos de 2,72% e 2,73%, respectivamente. Vale ON superou a baixa dos preços do minério e ganhou 1,25%. Os bancos subiram em bloco, com destaque para Banco do Brasil, com alta de 5,24%.
"O mercado segue preocupado com a Previdência, mas viu o governo empenhado em conseguir avançar minimamente na reforma, o que pode passar às agências de classificação de risco a percepção de que ele não está parado. Qualquer avanço animaria os investidores", disse Luiz Roberto Monteiro, operador de renda variável da Renascença Corretora.
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